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Empresários debatem dependência química nas empresas

Uma palestra com tema de dependência química nas empresas foi ministrada na manhã de hoje (13) em Ponta Grossa. A atividade faz parte da programação do mês do 'Junho Branco'. Participaram do evento empresários, gestores de recursos humanos e a comunidade. Os palestrantes abordaram de que forma o empresariado podeajudar um funcionário que seja dependente químico.

A articuladora de projetos do Sesi, Glaucia Wesselovicz, explica que esse tema deve ser debatido dentro do local de trabalho e para isso os empregadores devem saber como agir nessas situações. "Queremos mostrar os caminhos que podem ser seguidos. A visão dos palestrantes e como eles agem nesses casos. Isso pode servir de exemplo para os empresários que tenham um caso de dependência química na empresa e não saibam de que forma podem auxiliar o seu colaborador", esclarece.

Durante o debate foram apresentados diversos projetos e lugares onde os dependentes podem ser encaminhados para buscar o tratamento. O coordenador do projeto 'Cuide-se mais' do Sesi, Fábio Fontoura, relata as experiências que teve auxiliando empresas nesse tema. "Nós conversamos sobre o método de abordagem com esse funcionário. Estima-se que 10% dos colaboradores de uma empresa possam estar adoecidos com algum tipo de dependência. Isso precisa ser discutido e orientado. Entendemos a realidade de cada setor para planejarmos qual a melhor forma de abordar essas pessoas", comenta.

Tratamento

Em Ponta Grossa, os dependentes químicos e as famílias que precisam de ajuda podem procurar os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Diversos serviços são oferecidos no CAPS, entre eles o projeto terapêutico singular, que consiste em conhecer o paciente para que o tratamento atenda a necessidade específica dele.

Quando a pessoa necessita de um internamento hospitalar para realizar a desintoxicação, o Caps solicita a vaga para o Hospital São Camilo (para os homens) ou para hospitais em Curitiba. Pacientes que não necessitam de internação, mas que querem ficar afastados do local onde moram durante o tratamento, são encaminhados para as comunidades terapêuticas: Esquadrão da Vida (para os homens) e Rosa Mística (para as mulheres).

Os Caps atendem 360 usuários em Ponta Grossa e contam com uma equipe de médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e educadores físicos.Quem tiver interesse nos serviços prestados pelo Caps de Álcool e Drogas pode procurar os profissionais na rua Rio Grande do Sul, n°400, na Vila Liane. O atendimento é das 8 às 17 horas. 

Participaram do evento empresários, gestores de recursos humanos e a comunidade (Foto: José Aldinan)

 

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