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E ano que vem? Renda fixa, variável, imóveis ou o quê? E depois?

Após a vitória de Dilma Rousseff nas urnas, a principal indagação feita para qualquer especialista em mercado financeiro foi: E agora José?, mesmo para os especialistas cujos nomes não eram José.

Em segundo lugar, ouvimos: Onde investir nos próximos anos?. É da segunda questão que se trata nossa coluna hoje.

Com um novo ciclo de altas da taxa Selic (taxa básica de juros) anunciado pelo governo federal, as possibilidades de investimento com um retorno (nominal) mais atrativo se tornam reais. Infelizmente, a alta taxa de juros causa um impacto negativo em nossa economia. Como em momentos de crise o dinheiro não some, apenas muda de mãos, listamos aqui algumas observações a serem realizadas na hora de decidir seus investimentos para os próximos anos:

A taxa Selic deve subir ao longo de 2015, o que favorece títulos pós-fixados atrelados a índices como Selic e DI. Investimentos em títulos públicos como Letras Financeiras do Tesouro (LFT), CDB pós-fixados, LCI’s e LCA’s ganham espaço.

O ciclo de altas da Selic está previsto para acabar em 2016. A partir daí, títulos públicos pré-fixados como Letra do Tesouro Nacional (LTN), títulos atrelados a índices de inflação como a NTN-B e debêntures incentivadas podem render não só uma taxa interessante, como também gerar ganho de capital em caso de venda dos títulos quando a Selic ceder.

Presumindo que a nova equipe econômica trabalhará conforme seu discurso, a partir de 2016 a economia deve voltar aos eixos, o que favorecerá o mercado de ações.

Para quem gosta de renda, as quedas posteriores da taxa Selic também influenciam positivamente as cotações dos fundos imobiliários.

Caso o prazo do seu investimento seja inferior a dois anos, é comum que títulos isentos de imposto de renda tenham taxas líquidas melhores.

Como o viés é positivo para a bolsa de valores a partir de 2016 e o mercado precifica expectativas, 2015 pode ser um excelente ano para se investir em ações de boas companhias visando longo prazo. Para o ano seguinte, também ganham espaço as Small e MidCaps, empresas de menor porte (e maior risco) com grande potencial de valorização que costumam performar muito bem em um cenário de economia estabilizada.

Investir em estatais continua sendo má ideia. Exceto se você for socialista e não se importar com acúmulo de capital.

E a Petrobras?

Avisamos que não era bom negócio meses atrás! Agora me reservo ao direito de permanecer calado, pois a empresa continua sendo ruim do ponto de vista dos

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