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Disposta ao diálogo?

Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso após a reeleição, disse que a pequena diferença de votos que definiu sua vitória não dividiu o país e também que a presidente está disposta ao diálogo. Bastante controverso para quem imputou ódio e medo durante toda a sua campanha, falando do nós contra eles, pobres contra ricos, negros contra brancos, e etc.

Ao que parece, a petista conseguiu o que queria. Seu discurso de ódio e divisão fez com que ela perdesse em três das cinco regiões do país, vencendo apenas Norte e Nordeste.

Dilma, sendo a pior presidente que o país já teve em termos de desenvolvimento econômico e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), conseguiu, sem esforço, coroar seu péssimo desempenho:

Ontem a Bolsa de Valores de São Paulo abriu com queda de 7%, como no auge da crise europeia em agosto de 2011 simplesmente pelo pavor do PT continuar governando. Isso se dá pela degradação do ambiente de negócios no qual estamos inseridos somado à perspectiva de intervencionismo e ingerência macroeconômica.

E agora José?

Para os próximos quatro anos, teremos dois cenários possíveis:

1 – Continuação do governo Dilma como é, ou seja, dilapidação patrimonial das estatais, problemas de infraestrutura, baixo crescimento econômico e, assim, a presidente será punida com o que era seu único trunfo: a geração de empregos. Com a indústria dando sinais claros de esgotamento, os níveis de empregabilidade podem se tornar instáveis, gerando aumento da inadimplência e pondo em risco o ‘rating’ de ‘grau de investimento’ do Brasil. Isso significaria uma recessão econômica de proporções épicas. Nesse cenário, a Argentina de hoje é o Brasil amanhã!

2 – Mudança! Se por um milagre Lulístico, Dilma obtiver um vislumbre do que é economia e transparência pública ou colocar alguém competente na Fazenda (Lula quer Henrique Meirelles), o país não perderá seu grau de investimento. No entanto, a confiança do empresariado não deverá retornar facilmente. Os níveis de investimento continuarão abaixo do ideal, quando em 2010 eram em torno de 20% superiores aos patamares atuais. Diante de um cenário de competitividade global acirrada, o Brasil vem perdendo espaço até mesmo dentro da América Latina. Apesar dos fatos, ainda somos uma potência econômica de grandes proporções.

Dentro da área que nos propomos a debater, os agentes de mercado devem buscar maiores taxas de juros e um real (ainda) mais desvalorizado para compensar o risco de se investir no Brasil. Somente um governo sério e transparente pode alterar essa realidade.

Sabendo que o Planalto não procurará enxugar custos, reduzir Ministérios ou recuperar o tripé econômico, resta a pergunta: Dilma tem competência para governar por tanto tempo?

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