Na semana passada o Banco Central elevou pela sexta vez consecutiva a taxa Selic, juros básicos da economia, de 6,25% para 7,75% ao ano. Com isso, a taxa está no nível mais alto desde outubro de 2017, quando estava em 8,25% ao ano.
A justificativa é de que a elevação da Selic ajuda a controlar a inflação porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.
A mudança também impacta no rendimento de investimentos de renda fixa, por exemplo. Para saber o impacto desta medida, o Yubb, maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos.
“Como destaque, os CDBs dos bancos grandes chegam ao segundo mês consecutivo com a pior rentabilidade, perdendo até para a poupança nova”, destaca o Yubb, que mapeia todos os investimentos do país, mas garante que não realiza nenhum tipo de transação para manter a imparcialidade.
Confira o levantamento completo:
Rendimento Bruto | Rendimento Líquido | Rendimento Real | |
**Poupança nova* | 5,43% | 5,43% | -3,24% |
Poupança antiga* | 6,17% | 6,17% | -2,56% |
Tesouro Selic | 7,65% | 6,12% | -2,61% |
CDB banco médio | 9,95% | 7,96% | -0,92% |
CDB banco grande | 6,12% | 4,90% | -3,73% |
LC | 10,71% | 8,57% | -0,36% |
LCA* | 7,50% | 7,50% | -1,34% |
LCI* | 7,80% | 7,80% | -1,06% |
RDB | 10,40% | 8,32% | -0,58 |
Debênture Incentivada* | 11,55% | 11,55% | 2,38% |
** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores