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Carnaval do Deficit Público e os foliões Dilma e Levy

Finalmente estamos próximos do começo de 2015. Após o Carnaval e a Quarta-Feira de Cinzas, o ano deve começar com tudo no Brasil! Para esse início de mandato de Dilma Rousseff, tivemos alguns pontos especialmente interessantes, que deixam dúvidas sobre nosso futuro festivo e promissor. A começar pelo Déficit Público:

Ninguém ouviu falar desse probleminha, afinal de contas, a fantasia da Cláudia Leitte (que parecia o Goku) é muito mais interessante, e reconhecemos isso sem quaisquer contestações. No entanto, há de ser considerado o seguinte cenário: registramos nosso primeiro deficit público da história! O quê isso significa?

Além de ser mais uma conquista do Governo Dilma, ironias à parte, significa que o setor público apresentou prejuízo acima de R$ 32 bilhões. Após pagar os juros, a dívida pública aumenta e temos um dos piores resultados do mundo. Nos últimos dez anos, tivemos um superávit primário equivalente à, em média, 2,94% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa que o governo federal ganha mais dinheiro do que gasta e com isso, pode continuar expandindo os programas sociais e investindo no país. Em 2014, tivemos o contrário, um prejuízo de 0,63% do PIB, causados principalmente pela gastança desenfreada, desonerações e reduções de impostos e pela queda na arrecadação real, uma vez que a economia do país está parada.

Então, em um cenário onde arrecada-se menos e gasta-se mais, presumimos que há algo de errado, certo? Corretíssimo! É nessas horas que nossa presidente recorre ao Ministro da Fazenda…

Na ânsia por apresentar resultados e conseguir um choque de credibilidade para o país, Dilma anunciou Joaquim Levy para a Fazenda. O nome agradou e os trabalhos começaram cedo:

Com instruções de evitar cortes no orçamento e continuar o que o governo denomina Investimento Público, tivemos cancelamento das desonerações e aumento generalizado de impostos. Assim, o IPCA (principal índice de inflação do país) de janeiro veio em impressionantes 1,24% e na somatória de 12 meses ultrapassa 7% ao ano. Ao invés de enxugar os gastos e tentar desburocratizar a ineficiência brasileira, buscando reaquecer a economia e gerar empregos, o que causaria aumento de arrecadação de médio e longo prazo, o governo optou por tomar ainda mais recursos da população.

Com isso, nossa carga tributária chega próxima a 40% e enquanto nossa gasolina subiu 10%, a do Paraguai, fornecida pela Petrobrás, teve sua quarta redução de preços em 2015. Não impressiona o fato de Levy ter de ir a público para desmentir boatos que começaram em redes sociais dizendo que as poupanças seriam confiscadas como na era Collor…

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