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Câncer é a segunda doença que mais mata no mundo

 

Considerada a segunda doença que mais mata no mundo, o câncer é o crescimento das células que sofreram mutação de  forma desorganizada e que possuem a capacidade de invadir os tecidos e outros órgãos à distância (metástase). Lembrado mundialmente na última semana (dia 8 de abril), a doença alerta para os vários tipos que existem hoje.

De acordo com o oncologista clínico do Hospital Santa Cruz, de Curitiba, Luciano Biela, o câncer mais incidente é o de pele. “O câncer de mama, próstata, colón e reto, estômago, pulmão e doenças hematológicas como leucemias e linfoma também são muito incidentes”, afirma o especialista.

Segundo ele, o principal motivo que faz a doença levar à morte é a multiplicação das células malignas. “Os tumores malignos (câncer), além de crescimento local, possuem a capacidade de invadir órgãos e, dessa forma, acabam comprometendo a vida do paciente”, diz Biela.

Porém, nem sempre a doença pode causar óbito, se for diagnosticada com antecedência. “Quando o diagnóstico é feito de forma precoce, a possibilidade de cura é maior. Existem inúmeros exames que auxiliam o médico a diagnosticar o câncer. A partir da avaliação do especialista, podem ser necessários exames de imagens como tomografias, ressonância e mamografia, sendo fundamental a realização de biopsia para confirmação diagnóstica”, explica. 

Hereditário

 

O oncologista revela que apenas 10% da população desenvolve a doença com origem hereditária. “Os tipos de tumores malignos mais comuns são os esporádicos, aqueles relacionados aos fatores de risco ocupacionais e hábitos de vida. Além disso, existem alguns testes genéticos disponíveis que podem sugerir a possibilidade de, no futuro, a pessoa desenvolver câncer”, afirma.

 

Segundo o especialista, existem maneiras para evitar o desenvolvimento do câncer. “Alimentação saudável, rica em fibras, saladas e frutas; atividade física (exercícios). Evitar o sol em demasia, evitar bebidas alcoólicas e, principalmente, o cigarro”, orienta Luciano. 

 

Tratamento

 

Nas fases iniciais do câncer, o tratamento geralmente é agressivo, com objetivo de cura ou remissão, e isso é compartilhado com o doente e sua família de maneira otimista. Quando a doença já se apresenta em estágio avançado ou evolui para esta condição mesmo durante o tratamento com intenção curativa, deve ser feito o controle de alguns aspectos psicossociais associados à doença. Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se impõe para, através de seus procedimentos, garantir qualidade de vida. 

O término de uma terapia curativa para o câncer não significa o final de um tratamento ativo, mas mudanças em focos de tratamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que o tratamento ativo e o tratamento paliativo não são mutuamente excludentes e propõe que muitos aspectos dos cuidados devem ser aplicados mais cedo, no curso da doença, em conjunto com o tratamento oncológico e aumentados gradualmente como um componente dos cuidados do paciente do diagnóstico até a morte. A transição do cuidado ativo para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo e sua dinâmica difere para cada paciente. 

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