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Veja nove boas notícias sobre avanços da ciência no combate ao coronavírus

Por Naiâne Jagnow

Faz uma semana que a primeira morte causada pela covid-19 ocorreu em Ponta Grossa. Isso pode causar sensação de tristeza e insegurança, mas mesmo em meio à pandemia há notícias boas. Confira alguns avanços que a comunidade científica fez nos últimos dias, segundo curadoria realizada pela reportagem do Diário dos Campos.

1 – Identificado remédio que pode reduzir mortalidade

Nesta terça-feira (16), cientistas britânicos de Oxford anunciaram dados preliminares de um estudo que identifica um medicamento barato e amplamente disponível que pode ajudar na recuperação de pacientes gravemente doentes com coronavírus.

O tratamento é feito com esteroides em baixa dose de dexametasona. O estudo envolveu mais de 2 mil pacientes, que receberam o medicamento e foram comparados a 4,3 mil que receberam os cuidados de praxe.

De acordo com o estudo, o uso do medicamento reduziu o risco de morte de 40% para 28% entre os pacientes que estão em aparelhos respiradores. Enquanto aqueles que recebem oxigênio, a chance de morrer se reduziu de 25% para 20%. Para pacientes mais leves não houve constatação de melhora. Para saber mais sobre o estudo, clique aqui.

Fonte: G1. Publicado em 16 de junho.

2 – 90% de sucesso

O laboratório chinês Sinovac, o mesmo que firmou parceria com o Instituto Butantã, anunciou domingo (14) avanços promissores. Mais de 90% das pessoas que receberam doses da vacina produziram anticorpos contra a covid-19 em um intervalo de 14 dias. Além disso, não foram observados efeitos colaterais que coloquem em risco o prosseguimento do testes da vacina batizada de Coronavac.

Para a fase 3, aquela da testagem em massa, o Brasil foi escolhido como um dos locais para teste. Segundo o governador de São Paulo, João Doria, se tudo der certo a vacina pode estar disponível no Sistema Único de Saúde em 2021.

Fonte: Exame. Publicado em 14 de junho.

3 – Spray nasal contra a covid-19

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo uma vacina por spray nasal contra a covid-19. Conforme a universidade, esse modelo de imunização já foi testado em camundongos contra a hepatite B e teve bons resultados. Os protótipos do spray contra o novo coronavírus devem ficar prontos em três meses, quando será possível iniciar os testes em animais.

Fonte: Agência Brasil. Publicado no dia 9 de junho.

4 – Injeção de anticorpos

Cientistas da Oxford estudam um tratamento com anticorpos. Esse tipo de pesquisa é importante para quem é do grupo de risco, como os idosos, e também para quem não responder bem a eventual vacina que está em desenvolvimento. A estimativa é que esse tratamento possa entrar em produção no próximo ano.

Fonte: Agência Estado. Publicado em 9 de junho.

5 – Vacina conhecida no combate ao novo coronavírus

Pesquisadores brasileiros do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Tiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisam a viabilidade de se usar a vacina contra a poliomielite no combate à covid-19.

O intuito não seria imunização contra o novo coronavírus, mas o fortalecimento do sistema imunológico, o que reduziria as chances de contrair a infecção, ou pelo menos atenuaria os sintomas graves.

Fonte: Agência Brasil. Publicado em 9 de junho.

6 – Pesquisa ítalo-canadense consegue neutralizar vírus

Anticorpos sintéticos foram capazes de bloquear o novo coronavírus em laboratório. Esse estudo está sendo conduzido pela Universidade de Toronto, no Canadá, em parceria com instituições italianas.

Nesta pesquisa, o anticorpos sintéticos conseguiram neutralizar o coronavírus Sars-CoV-2 em células de mamíferos. Os testes clínicos, ou seja, em humanos, devem acontecer dentro de alguns meses.

Fonte: Terra. Publicado em 10 de junho.

7 – Medicamento desacelera avanço da doença em macacos

O remédio antiviral Remdesivir, da Gilead Sciences Inc, preveniu doenças pulmonares em macacos infectados com o novo coronavírus. O estudo foi publicado na revista médica Nature. Esse medicamento foi liberado para uso emergencial em pacientes graves nos Estados Unidos, na Índia e na Coreia do Sul.

O teste do remédio em humanos está em andamento, porém dados iniciais mostraram que o antiviral ajudou os pacientes a se recuperarem mais rapidamente da infecção respiratória causada pelo novo coronavírus.

Fonte: Extra. Publicado em 9 de junho.

8 – Cientistas brasileiros na linha de frente

Apesar de contar com poucos recursos e distante da fase de testes em humanos, pelo menos quatro instituições brasileiras trabalham para desenvolver uma vacina contra a covid-19.

As iniciativas mais avançadas são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). Porém, o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP) ,e o Instituto Butantã planejam estratégias para o desenvolvimento da vacina.

Fonte: O Globo. Publicado em 9 de junho.

9 – Corrida global pela vacina

Entre as 136 candidatas a vacina em estudo atualmente, dez estão em fase clínica, com testes em humanos, e apenas uma já se encontra na fase 3, o momento da testagem em massa. O Instituto Butantã firmou uma parceria importante com o laboratório chinês Sinovac para testar e produzir uma vacina contra o novo coronavírus. Especialistas apontam que a vacina da Oxford, a mais adiantada, deve iniciar a produção em larga escala até o final do ano.

Fonte: Agência Estado. Publicado em 9 de junho.

Reportagem produzida pela estudante do último ano de Jornalismo da Unisecal, Naiâne Jagnow, estagiária regulamentada do Diário dos Campos, sob a supervisão do editor-chefe Walter Téle Menechino.

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