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Bichectomia: especialista explica os detalhes do procedimento que atrai cada vez mais adeptos

Uma das últimas tendências em harmonização facial é a bichectomia, procedimento cirúrgico voltado para quem deseja ter o rosto mais fino. Esta técnica, que inicialmente tinha finalidade odontológica, exclusivamente para pessoas que mordiam a bochecha causando um trauma local e uma ferida crônica, é hoje responsável pela mudança de alguns padrões de beleza.

De acordo com o cirurgião plástico Newton Roldão, proprietário da clínica médica que leva seu nome e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a bichectomia é indicada para diminuir a evidência da bochecha, retirando uma porção de tecido gorduroso chamado de Bola de Bichat. Como resultado há uma diminuição no formato arredondado do rosto, resultando em uma face mais magra e harmoniosa.

O último Censo sobre cirurgia plástica no Brasil, realizado pela SBCP no ano de 2016, apontou que 7.362 passaram pelo procedimento, um aumento de 14,25% se comparado ao ano de 2014. "Mas foi em 2017 que vimos aumentar bastante a procura por esta técnica. Por mais que a técnica tenha se popularizado, é preciso ficar atento a alguns alertas", pontua Roldão.

O especialista ressalta que apesar de ser uma cirurgia rápida, a gordura é retirada de um local bastante delicado, próximo a muitas glândulas, nervos e artérias que são estruturas importantes da face. Além disso, a cirurgia é irreversível. Por isso é necessário um profissional que tenha conhecimento e experiência, para que também seja feita uma avaliação correta sobre a real necessidade do paciente.

De todo modo é importante destacar que somente a bichectomia não trará um resultado expressivo para quem deseja conquistar harmonização facial. Para isso, é necessário uma série de avaliações e um conjunto de procedimentos estéticos que tem por objetivo integrar harmoniosa e funcionalmente as expressões faciais, papada, lábios, nariz, olhos, pálpebras e até mesmo os dentes e a gengiva, um trabalho realizado em parceria com um profissional especializado em odontologia estética.

"Isso tudo pode ser feito através da integração da bichectomia com lipoaspiração facial, blefaroplastia [cirurgia plástica que melhora o aspecto das pálpebras superiores e inferiores, eliminando bolsas de gordura, rugas, flacidez e rejuvenescendo a região em torno dos olhos], aplicação de toxina botulínica e ácido hialurônico, bem como com a complementação de uma prótese ortodôntica, clareamento dentário, entre outros procedimentos. Tudo em busca do equilíbrio estético funcional da face", explica Newton Roldão.

Pós-operatório

Para quem está se perguntando como é o pós-operatório, o especialista explica que costuma ser tranquilo e pouco doloroso. O resultado final é visível três meses depois, quando a musculatura da face fica totalmente reposicionada.

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