O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurológico caracterizado por uma síndrome comportamental que envolve dificuldade de interação social e de comunicação. Também pode estar associado a transtornos de desenvolvimento e deficiência intelectual.
Embora o diagnóstico definitivo de transtorno do espectro do autismo só possa ser firmado após os três anos de idade, a identificação de risco deve ser feita precocemente. Por isso, os pais devem ficar atentos às principais características do transtorno como, por exemplo, dificuldades com a fala e falta de interação com os familiares.
“Os pais devem levar os filhos ao pediatra se notarem qualquer mudança no comportamento. Na maioria dos casos, a criança está apática e não esboça nenhuma reação quando vê os pais. No entanto, os pais dificilmente reparam no comportamento e a criança acaba sendo diagnosticada na escola”, explica a diretora da Associação de Proteção aos Autistas (Aproaut) de Ponta Grossa, Magda de Fátima Mincov Tenório.
Somente no Paraná, foram realizados 950 mil atendimentos de reabilitação em pacientes diagnosticados com autismo em 2016, 63 mil deles em crianças. Por isso, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, foi criado para alertar a população e derrubar preconceitos sobre o transtorno que acomete adultos e crianças.
O reconhecimento precoce e o atendimento integral com terapias variadas em áreas como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, por exemplo, podem reduzir os sintomas e incentivar o desenvolvimento neuropsicomotor e a aprendizagem desses pacientes, explica a coordenadora de Saúde da Pessoa com Deficiência, Raquel Bampi.
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Imagens
As imagens publicadas nesta reportagem foram autorizadas pelos pais das crianças, através de um termo em que autoriza a divulgação de imagens, e também pela Aproaut.