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AMTT avalia possibilidade de novo contrato para Estar

Foto: (Fábio Matavelli)

O novo presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Celso Cieslak, informou que pediu ao município uma avaliação sobre a possibilidade de realizar contrato emergencial para retornar o serviço de Estar Digital em Ponta Grossa. “Nesta segunda-feira já fiz uma solicitação ao jurídico da Prefeitura para avaliar a possibilidade da contratação de uma empresa para suprir a demanda, até que seja resolvido este imbróglio”, declarou, em resposta aos questionamentos da reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais.

No final do mês passado, a prefeitura suspendeu o contrato com a empresa Cidatec. Assim, pela primeira vez após 31 anos ininterruptos de funcionamento em Ponta Grossa, o sistema de Estacionamento Regulamentado (Estar) deixou de funcionar e segue sem data para retorno no município.

A medida foi uma das consequências de procedimento investigativo do Gaeco, que apontou indícios de ilegalidades no procedimento licitatório que permitiu a digitalização do Estar a partir de 2018.

Conforme observado nas principais vias do Centro no início desta semana, nenhum tipo de fiscalização vem sendo realizado, o que tende a acarretar uso indiscriminado das vagas e eventuais prejuízos ao comércio e ao trânsito de veículos. O sistema existe para impedir que um veículo ocupe a mesma vaga por mais de duas horas e, sem regulação, não há controle.

Segundo Cieslak, a expectativa é que o serviço continue suspenso por poucos dias. Enquanto isso, os 44 agentes de fiscalização estão em licença, aguardando a resolução do impasse.

Papel

Enquanto as incertezas envolvendo a legalidade do sistema eletrônico não forem solucionadas, uma alternativa seria o uso dos antigos blocos de papel. No entanto, eles foram recolhidos e deixaram de ter validade no ano passado. Cieslak evitou mencionar o uso dos blocos, que parece ser uma medida extrema, senão inviável.

Papel

Curiosamente, um dos principais defensores da manutenção de uso dos blocos de papel de Estar foi o vereador Valtão, agora preso, apontado pelo Gaeco como um dos envolvidos em suposto esquema que beneficiou a empresa responsável pela gestão do Estar Digital no município.

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