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Agressões contra mulheres mobilizam sociedade em PG

Crimes hediondos registrados em Ponta Grossa têm mobilizado a sociedade como um todo. Os casos de ataques contra homens, jovens, mulheres e idosos chama a atenção da população para um apelo contra a violência que, por muitas vezes, deixou marcas que jamais serão apagadas.

Somente nesta semana, pelo menos, três crimes mobilizaram a cidade. Um deles foi registrado na manhã da última quinta-feira (27) quando Juliana Silveira Nunes, 33 anos, foi encontrada morta e com sinais de espancamento dentro de um bar no bairro da Nova Rússia. O autor do crime, companheiro da vítima, confessou o assassinato e alegou que o motivou por ciúmes.

Dias antes, uma moradora de rua foi violentada por três homens enquanto dormia em um terreno baldio nas proximidades da Rua Júlio de Castilho e General Carneiro, região central da cidade. A vítima apresentou diversas lesões pelo corpo e precisou de atendimento médico. O mesmo crime se repetiu um dia depois quando outra mulher foi atacada, possivelmente, pelos mesmos homens – que continuam foragidos.

Ainda em se tratando de violência, o massoterapeuta Sandro Pedrozo, 52 anos, morreu vítima de espancamento após ter ficado internado cerca de um mês. O incidente ocorreu próximo ao Clube Tradição, no início da manhã daquele dia. Segundo mostraram imagens de uma câmera de segurança, ele foi violentamente golpeado com socos e chutes, mesmo depois de desacordado.

Se estes casos já deixam a população em alerta, outras situações também chamam bastante a atenção, como é o caso de um homem de 58 anos que viveu momentos de terror nas mãos de bandidos, na cidade de Castro. A vítima que trabalha como servente de pedreiro em um cemitério do município, relatou que foi rendida por quatro indivíduos quando chegava em casa.

O homem foi espancado e torturado pelos bandidos que procuravam por dinheiro. As marcas do medo e insegurança o deixaram com hematomas no rosto e dificuldades para caminhar.

Mobilização

Para dar voz àqueles que não podem se defender, o projeto ‘Nós, por Nós’, que une a arte da fotografia e o feminismo, com o objetivo de mostrar a força das mulheres da cidade, realiza no próximo domingo (30), um ato de repúdio aos ataques registrados na cidade. O evento está marcado para às 15 horas, no Parque Ambiental.

De acordo com a organizadora do ato, Ester Camargo Custódio, além das mulheres, a manifestação espera receber mais de 200 pessoas e quer chamar a atenção para outros casos de violência na cidade. “Estamos lutando pelas minorias. Queremos mostrar que a luta é todo dia e que não podemos parar”, ressalta.

Fábio Matavelli

Projeto fotográfico organiza ato contra violência em PG

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