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3ª Regional de Saúde traça proposta integrada para combate a epidemias na região

A 3ª Regional de Saúde realizou, na tarde de ontem uma reunião envolvendo diversos órgãos para intensificar as ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela. Diante de representantes de vários setores, foram enumeradas as razões pelas quais é preciso tomar atitudes imediatas contra o avanço das doenças.

Segundo o diretor da 3ª Regional de Saúde, Robson Xavier, as evidências em campo mostram que o inseto está se proliferando rapidamente. Os casos de epizoopatias (mortes por macacos com vírus da febre amarela) são um forte indicativo de que o vírus está mais ativo na região dos Campos Gerais que no restante do estado. O boletim desta semana irá revelar que são 27 casos confirmados de animais mortos na região, a maioria na cidade de Castro.

Ele informa, ainda, que os casos confirmados de dengue tiveram um salto significativo, atingindo 10.882 pessoas no estado, um número 42,82% maior que o verificado na semana anterior. “Em outro anos, o pico da doença ocorria na segunda quinzena de março. Neste ano, já atingimos esse salto, que nos deixa alarmados”, comentou. São 198 municípios com casos da dengue, e 26 cidades em situação de alerta, sete pessoas mortas até o momento.

 

Integração

A integração entre os órgãos ocorre devido aos números mais recentes relativos à presença do vírus na região. Segundo a 3ª Regional, 11 dos 12 municípios de sua área de abrangência são considerados com índice de infestação predial. Apenas São João do Triunfo ficou de fora. Robson Xavier da Silva acredita que esse é o momento para que ocorra uma mobilização conjunta. “Nossa região não tem epidemia da dengue, mas possui altos níveis de infestação predial do mosquito”, disse. Participam representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, IAP, Defesa Civil, Exército Brasileiro, entre outros.

 

Estratégia

Confira as ações que a 3ª Regional propõe em conjunto com outros órgãos e entidades:

– Ampliar a orientação: Já há sinalização positiva de parceria com a PM, Setor de Zoonoses do município de Ponta Grossa e Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para auxiliar na distribuição de panfletos e fazer o contato com a população, inclusive em áreas mais afastadas, sobre o combate ao mosquito e prevenção à doença.

– Intensificar vistorias: Em possível parceria com as forças policiais e ciretrans, eliminar criadouros do mosquito em pátios de veículos. Também será buscada parceria com a Acipg e sindicatos da construção civil para realizar vistorias em imóveis da região.

– Maior vacinação: A 3ª Regional está finalizando o levantamento de demanda, e deve realizar ações, principalmente em localidades rurais, em parceria com o Exército Brasileiro. A intenção é convencer todos sobre a importância da imunização, e realizar a aplicação descentralizada das vacinas.

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