Dentre os 16 times que estrearam no fim de semana na Série B do Campeonato Brasileiro, o Operário Ferroviário foi o segundo que mais trocou passes. No empate de 1 a 1 com o Tombense, fora de casa, os jogadores alvinegros acertaram 410 trocas de bola, ficando atrás somente do Sport, que totalizou 442. Entretanto, faltou à equipe comandada por Claudinei Oliveira equilibrar essa estatística com o acerto da pontaria.
De acordo com os dados da plataforma SofaScore, o ataque alvinegro foi o segundo que menos chutou em direção ao gol. A única finalização foi a de Felipe Saraiva, que garantiu o empate em Minas Gerais. Os demais arremates foram travados pelo adversário (6 deles) ou terminaram pela linha de fundo (outros 6 chutes). As 13 tentativas colocaram o Operário como 9° da primeira rodada em quantidade de finalizações.
O Operário ainda foi o quarto time com mais posse de bola na primeira rodada: 60%. Significa que o Fantasma rodou bastante o jogo, teve bom índice de passes certos, mas ao mesmo tempo mostrou dificuldade para furar o bloqueio adversário e criar oportunidades claras de gol.
Como comparativo, o Tombense, que teve menos posse e menor precisão nos passes, finalizou 16 vezes ao todo, sendo três em direção à meta de Vanderlei. O time mineiro ainda teve dois gols corretamente anulados e uma bola na trave. Ou seja, foi mais veloz para criar perigo.
“Buscamos menos o gol do que gosto. Nosso adversário tentou mais vezes fazer o gol do que a nossa equipe”, constatou Claudinei Oliveira logo após a partida.
Para aprimorar esse aspecto, surge como opção no Operário o atacante Felipe Saraiva. Em 24 minutos, mostrou ser um jogador que parte para cima dos rivais em direção à área e tenta triangulações rápidas. São jogadas mais suscetíveis a erros, mas simultaneamente mais perigosas para o adversário.
“O Saraiva levei para o Avaí no ano passado. É importante ter um jogador que tem o drible. Gera uma superioridade numérica”, analisou o treinador alvinegro. Claudinei agora prepara o Operário para o confronto com a Ponte Preta, sábado (16), às 11h da manhã, no Germano Krüger.