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Memorial destaca os 102 anos da Seleção Brasileira de Basquete

Publicação do Jornal Última Hora, de 14 de junho 1952, com o título: “Azes” da Seleção do Brasil. Foto: Divulgação

O Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa destaca a Seleção Brasileira de Basquete, que completa 102 anos neste mês. O Brasil é uma das seleções mais icônicas desta modalidade no mundo e a segunda mais forte da América Latina, sempre rivalizando com a Argentina.

A equipe contou com a passagem de vários jogadores famosos como Oscar Schmidt, hoje presente no Hall da Fama, além de Mayr Facci e Almir de Almeida, destaques do basquete ponta-grossense que também vestiram a camisa da seleção.

A história

Tudo começou quando a seleção nacional de basquete foi convocada pela primeira vez em 1922, em razão das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, nos Jogos Olímpicos Latino-Americanos. Foi, então, disputado um torneio continental, em dois turnos, entre as seleções masculinas do Brasil, Argentina e Uruguai. O Brasil foi campeão, sendo, portanto, o primeiro título da seleção.

Ao longo da história, a seleção brasileira masculina soma três medalhas olímpicas, mas todas ficaram no meio do século passado. Após estrear nos Jogos Olímpicos na edição de Berlim 1936, a seleção conquistou um bronze em Londres 1948. Depois vieram mais dois bronzes em sequência, Roma 1960 e Tóquio 1964.

Mayr Facci, falecido em 2015. Foto: Rodrigo Czekalski/CCR Rodonorte/Arquivo DC

Vitória sobre os EUA

Contudo, o Brasil se firmou de vez na história do basquete e do esporte mundial nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987. Foi quando a equipe masculina venceu o poderoso time dos Estados Unidos, donos da casa, por 120 a 115, conquistando a medalha de ouro. Foi um jogo histórico, já que o Brasil chegou a ficar 20 pontos atrás no placar, mas com atuações de Oscar e Marcel, autores de 46 e 31 pontos, respectivamente.

Foi a primeira vez que a seleção norte-americana perdeu em casa e a primeira vez que foi derrotada em finais. O ouro levado dos norte-americanos neste Pan de Indianápolis foi um dos fatores que também levaram os EUA a, mais tarde, convocar atletas profissionais para a sua seleção de basquete, que chegaria ao ápice com o Dream Team de 1992.

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