O meia Marcelo Oliveira Pinto, de 34 anos, está processando o Operário Ferroviário em R$ 350 mil por questões trabalhistas. O jogador, que atuou no Fantasma de 2019 a 2022, hoje atua pelo Mirassol (SP). O processo trabalhista foi registrado na Justiça no dia 18 de janeiro.
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O ex-jogador do Operário fez uma proposta conciliatória no valor de R$ 350 mil a receber do clube, que não apresentou contraproposta, mas protestou quanto às alegações feitas pela defesa do atleta. “Requer a parte ré (Operário) que seja oficiada a Receita Federal, para que apresente imposto de renda do autor, uma vez que ele mencionou que o contrato de imagem era fraudulento, e a tese da defesa é que ele teria benefício fiscal com esta fraude”, constam nos autos da audiência realizada na terça (14). O Operário também acrescentou duas testemunhas: Daniel Kamisnki (ex-diretor do clube) e Gabriel Thá (ex-assessor de comunicação).
A juíza do trabalho Silvana Souza Netto Mandalozzo marcou mais uma audiência para encerramento da instrução (parte inicial do processo em que todas as partes são ouvidas) para o dia 4 de abril. Depois, a magistrada deve emitir sua sentença. Considerando o valor pedido pelo jogador, honorários e demais custas processuais, o litígio já tem o custo de R$ R$ 567.579,05.
Marcelo deixou o Operário em meio à Série B do ano passado após discutir no banco de reservas com o técnico Claudinei Oliveira. O meio-campista não gostou de ser substituído durante a partida contra o Cruzeiro, no Germano Krüger. Depois do episódio, a direção do Fantasma afastou Marcelo do elenco e executou empréstimo ao Mirassol.