A Associação Avante Fantasma (AAFA) lançou o Guia Operariano da Série B – revista informativa sobre a participação do Operário na competição nacional. A comercialização é feita por R$ 10 e a renda será revertida para manutenção da sede que guarda parte da história do clube centenário. Para ampliar vendas, a AAFA fez parceria com pontos comerciais da cidade, mas foi justamente na Loja Oficial do Operário, no Estádio Germano Krüger, onde encontrou o maior empecilho.
Os torcedores foram pegos de surpresa ao descobrirem que o produto estava com preço majorado em Vila Oficinas. Questionado sobre a situação em entrevista ao ‘Feras do Esporte’, o diretor da Loja, Joelcio de Miranda, disse que aplicou um novo preço porque o estabelecimento ‘paga imposto sobre produtos’ e por considerar ‘margem do lucro para o clube’.
Só que a majoração foi de 200%. O Guia estava sendo vendido na Loja do Operário por R$ 30 – três vezes mais do que o preço tabelado pela AAFA. Além disso, nenhum diretor da Associação foi avisado de que a revista teria preço majorado dentro do clube.
“O Senhor Joelcio resolveu de forma arbitrária e desequilibrada aumentar em 200% o valor. […] O objetivo claro desta atitude foi de estrangular a sua vendagem tentando com isso asfixiar a existência desta entidade”, declarou a AAFA em nota de repúdio. Segundo a Associação, todos os vendedores ganham 25% do valor tabelado de R$ 10 e alguns, inclusive, abriram mão da ‘bonificação’.
Nas redes sociais, a atitude do diretor criou atrito com parte da torcida. Além da majoração, o dirigente usou a entrevista para chamar a direção da AAFA de ‘meia dúzia de mal amados’. Inclusive, a desavença do dirigente com torcedores não é inédita. Em episódios passados, os alvinegros ficaram descontentes com a política dos preços aplicados no Sócio Torcedor no ‘pós-pandemia’. A gestão desses valores também é responsabilidade de Joelcio de Miranda.