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Árbitro expulsa seis após briga entre Operário e Maringá

Imagem: Reprodução / TVNsports

A briga generalizada entre jogadores de Operário Ferroviário e Maringá, ao final da partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Paranaense 2023, vai render – nesse primeiro momento – seis desfalques para o próximo compromisso dos clubes: três para cada lado. Esse foi o número de expulsões determinada pelo árbitro Élvio Kertelt Legnani depois do apito final.

Por conta da confusão, desfalcam o Fantasma na partida contra o Aruko: o lateral Yago Rocha e os atacantes Rafhael Lucas e Felipe Augusto. Segundo relatado pelo árbitro, Rafhael Lucas invadiu a área técnica do adversário para provocar e confrontar atletas rivais, enquanto Felipe Augusto deu um soco em jogador adversário. Já Yago bateu palmas de forma irônica à arbitragem e soltou palavrões em direção a Élvio Legnani.

Do outro lado foram expulsos Max Miller, Marcos Vinícius e Bruno Lopes. Os três teriam, segundo a arbitragem, agredido com socos e/ou chutes atletas e/ou integrantes da comissão técnica do Operário. O trio não enfrenta o FC Cascavel na próxima rodada do Estadual.

Os seis jogadores expulsos, além dos clubes envolvidos, devem ser denunciados ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) nos próximos dias.

Além das seis expulsões de atletas de Operário Ferroviário e Maringá, o árbitro colocou na súmula exclusões de três gandulas da partida. Todos envolvidos em situação de retardo do reinício de jogo ao longo do segundo tempo.

Élvio Legnani também identificou durante a confusão generalizada alguns ‘personagens’ que teriam invadido o campo de jogo. São eles:

  • Marcelo Mendes (auxiliar do Operário) “desferiu socos e pontapés nos atletas adversários não sendo possível identificar os jogadores agredidos devido ao tumulto, em ato contínuo o mesmo ainda continuou correndo atrás de outros atletas adversários com ânimo de confrontação, sendo necessário ser contido por diversas vezes por membros de sua equipe”.
  • Rodolfo Santos (fisiologista do Operário) “desferiu um soco no dirigente adversário (não identificado), e foi atrás de outros integrantes da equipe adversária com ânimo de confrontação”.
  • William Basso (preparador físico do Operário) “invadiu o campo durante a confusão, e foi em direção à equipe de arbitragem, proferindo as seguintes palavras: ‘isso é tudo culpa sua seu b…’.

Mais envolvidos

A arbitragem ainda reconheceu três jogadores do Fantasma que não estavam relacionados para a partida, mas entraram em campo durante a briga generalizada: o zagueiro Paulo Sérgio, que teria chamado um atleta adversário para a briga, o meio-campista Luiz Henrique, e o meia Marco Antônio, que teria batido palmas de forma irônica em direção à arbitragem.

“Durante a confusão generalizada também foram visualizadas pessoas com camisas do Maringá FC, que não estavam relacionadas em súmula. Após a entrada da equipe de arbitragem no túnel de acesso ao vestiário o Sr. Bruno Fressato Cardozo [Bruno Batata], dirigente do Operário, dirigiu-se ao quarteto de arbitragem, dizendo as seguintes palavras (permanecendo atrás dos seguranças): ‘os protagonistas dos jogos têm que ser os jogadores, não vocês, vocês vêm aqui pra querer aparecer, onde já se viu tudo isso de acréscimo, vocês estão de sacanagem'”, concluiu o árbitro, que deu nove minutos de acréscimo no primeiro tempo e outros dez minutos na segunda etapa.

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