em

Pioneira no PR, Ponta Grossa pode não ter candidatura coletiva nas eleições deste ano

Foto: Arquivo DC

Apesar de ter feito história na política paranaense, Ponta Grossa não deve contar com a candidatura de um Mandato Coletivo nas Eleições Municipais 2024. Em 2020, o Mandato Coletivo do PSOL em Ponta Grossa foi o primeiro eleito no Paraná.

Leia mais: Governo autoriza construção de sede própria para colégio estadual em PG

Quatro pessoas fazem parte de uma mesma candidatura, mas todos os integrantes migraram para o PT entre o fim do ano passado e início deste ano.

Nesta semana, o Mandato Coletivo – agora do PT – anunciou que irá se desfazer e fortalecer a candidatura de apenas um dos membros. Os atuais covereadores Josi Kieras, Ana Paula de Melo e João Luiz Stefaniak deverão apoiar a candidatura solo do quarto membro do grupo: Guilherme Mazer.

Mazer explica que a experiência do mandato compartilhado foi interessante, mas existem muitos entraves quando não se personaliza a figura do vereador. “Somente o vereador formalmente eleito é reconhecido legalmente nas atividades parlamentares como participação nas comissões da Câmara, na tribuna, nas votações”, diz. “Apesar de a justiça eleitoral reconhecer a existência dos mandatos coletivos, sem a devida regulamentação, existe uma série de limitações no âmbito institucional”, completa Mazer.

O PSOL, partido que elegeu o primeiro Mandato Coletivo do Estado, em Ponta Grossa, ainda avalia a possibilidade de lançar uma candidatura em grupo novamente. “Temos a chapa completa [para vereadores] e estamos analisando a melhor tática”, diz o coordenador da campanha, Leandro Dias.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.