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Vendas de livrarias e papelarias disparam na região de Ponta Grossa

De janeiro a maio deste ano o segmento registra alta de 39% nas vendas

Foto: Arquivo DC

O segmento de livrarias e papelarias, que sofreu um grande baque durante a pandemia, voltou a se recuperar na região de Ponta Grossa neste ano. De acordo com pesquisa da Fecomércio PR divulgada nesta terça-feira (2), de janeiro a maio deste ano o segmento é o que acumula a maior alta regional de vendas, comparado ao mesmo período do ano passado.

São 39% a mais do que nos cinco primeiros meses de 2021, o que ajuda as lojas a recuperarem as perdas na pandemia. Em 2020, por exemplo, as livrarias e papelarias da região de Ponta Grossa totalizaram uma baixa de 28,2% nas vendas, enquanto que em 2021 – comparado a 2020, a alta foi de apenas 3,25% – porcentagem bem menor do que a perda anterior.

De acordo com a Fecomércio, o segmento foi um dos três do comércio que mais sofreu durante a pandemia no Paraná, mas em todo o estado o cenário também é de recuperação.

“O comércio do Paraná continua avançando nas vendas, especialmente nos três setores que mais sofreram com a pandemia: calçados (43,95%), vestuário e tecidos (29,14%) e livrarias e papelarias (25,76%), devido ao retorno da circulação de pessoas, a volta às aulas e dos trabalhos presenciais e, principalmente, por causa do Dia das Mães, segunda data que mais movimenta o comércio, só perdendo para o Natal”, destaca a entidade.

Outros segmentos

Na região de Ponta Grossa, nos cinco primeiros meses de 2022 também se destacaram na alta de vendas no comércio o segmento de serviços (+34%), o de combustíveis (+31%) e o de calçados (+23,6%). Na contramão, registram baixa as concessionárias de veículos (-8,75%), os materiais de construção (-5,64%) e as autopeças (-5,3%).

No geral, a região de PG totaliza uma alta de 4,64% nas vendas de todo o comércio, porcentagem menos que as das regiões de Curitiba e Região Metropolitana (5,4%) e de Maringá (5,4%), mas maior que as do Sudoeste (3,4%), Oeste (1%), Londrina (-0,14%) e a própria média paranaense (3,3%).

A seguir, confira alguns dos dados da pesquisa:

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