Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram um manifesto, na tarde desta terça-feira (22), diante de sua sede em Ponta Grossa. De acordo com a presidência do Sindserv, sindicato que representa a categoria, a manifestação ocorre como forma de exigir posicionamento da prefeitura em relação a tema tratado ainda em 2019.
No final do ano passado, o município teria prometido enviar projeto de lei (PL) à Câmara de Vereadores, possibilitando a cessão dos servidores aos Consórcio Intermunicipal do Samu. A medida seria uma forma de garantir a permanência dos profissionais em suas atividades, e manter a qualidade nos serviços. O sindicato aponta que algo parecido foi feito em Cascavel, com bons resultados.
Até o momento, o PL não foi encaminhado à Câmara, o que deixa cerca de 90 servidores efetivos receosos dos rumos de suas atividades. “No caso de Ponta Grossa, a grande maioria é de servidores concursados, exceto telefonistas, chamados TARMs e poucos enfermeiros e técnicos para a ambulância Alfa de suporte avançado”, diz o presidente do Sindserv, Roberto Ferensovicz.
Retorno
O DC questionou a prefeitura a respeito do envio do projeto de lei. Por meio da assessoria de imprensa, o município informou que o prefeito Marcelo Rangel recebeu os funcionários do Samu em seu gabinete, há mais de um mês. O objetivo foi conversar e esclarecer dúvidas sobre o tema. “Na ocasião, o prefeito firmou compromisso com os servidores. No momento, a elaboração do projeto está em análise, mas o município pretende finalizar e enviar para a Câmara o mais breve possível”, informou.