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Rússia ataca Ucrânia e conflito envolve outros países. Atualização constante

Matéria em constante atualização, com informações de agências de notícias internacionais, emissoras de TV e sites nacionais, por meio de curadoria.

A guerra começou: Rússia ataca Ucrânia e conflito envolve outros países. A Rússia iniciou bombardeio pesado em pelo menos cinco cidades da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24). Até às 9 horas (horário de Brasília) haviam sido registradas duas ondas de ataques, por terra, mar e ar.

O Exército ucraniano, por sua vez, informou que seus soldados reagiram e derrubaram aviões, destruíram tanques e mataram dezenas de soldados russos.

O Exército russo informou que os alvos são bases militares, mas há relatos ucranianos de mortes de civis que estavam em um hospital atingido por bombas. Em Kiev, a capital ucraniana, formou-se longas filas nos postos de combustíveis, supermercados e caixas eletrônicos. Informações preliminares dão conta que já há falta de combustíveis e comida. Também se formaram longos engarrafamentos nas saídas de cidades como Kiev.

Parte da população da capital dirigiu-se aos pontos de abrigo definidos como estações de metrô, parques de estacionamento subterrâneos e mais cerca de 5 mil locais disponíveis. Centenas de pessoas se dirigiram para uma das principais estações de comboio de Kiev para se abrigar, mas também para tentar deixar a cidade, apesar dos apelos do prefeito da capital para que a população ficasse em casa.

Desproporcional

A Ucrânia fechou o espaço aéreo civil, impôs lei marcial em todo território nacional e o presidente do país, Volodymyr Zelensky, pediu apoio internacional. As forças militares russas são imensamente maiores que as ucranianas. Calcula-se que a proporção seja algo em torno de 10 soldados russos na área de conflito para cada um ucraniano. Sem considerar os armamentos e equipamentos de guerra de cada país.

O presidente russo, Vladir Putin, por sua vez disse que “quem interferir sofrerá consequências antes nunca experimentadas em toda sua história”. Mas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou dizendo que os EUA e aliados vão “interferir de forma decisiva”. Os EUA enviaram 67 caças para as regiões de guerra e convocou uma reunião do G7 por videoconferência.

Brasil

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que na semana passada esteve com Putin, quando trataram de questões econômicas e “de defesa” deve se manifestar oficialmente nas próximas horas. A informação inicial é que fará isso por meio da sua conta no Twitter. Nesta manhã ele se reuniu com assessores para assuntos internacionais. A nota emitida pelo Itamaraty pede uma solução por meio de diálogo.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira que o Brasil reconhece a independência da Ucrânia e que “nenhum país pode ferir a soberania de outro”. Acrescentou que “o Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano”.

Jogadores de futebol brasileiros que atuam na Ucrânia, especialmente no Clube Shakhtar Donetsk, pediram ajuda para deixar o país. São cerca de 20 pessoas, entre jogadores, esposas e filhos. Eles deixaram suas casas e foram para um hotel. Com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, eles não como sair. “A situação é grave. Orem por nós”, escreveu a esposa de um dos jogadores.

Europa

A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse hoje (24) que Berlim e os aliados da Alemanha vão aplicar “sanções mais severas” contra a Rússia. Itália, Macedônia do Norte e República Tcheca condenaram também a operação militar contra a Ucrânia. A França reafirmou aliança com os EUA e apoio à Ucrânia.

O presidente francês Emmanuel Macron, em pronunciamento na televisão, disse que “vamos apoiar a Ucrânia respondendo os ataques russos”. Acrescentou que “vamos apoiar a Ucrânia sem hesitar”.

Os líderes da União Europeia (UE) Charles Michel e Ursula von der Leyen advertiram hoje o Kremlin de que ele será “responsabilizado” pelos seus atos, depois de a Rússia lançar operação militar contra a Ucrânia. Eles devem se reunir em Bruxelas, após Moscou ter sido avisada sobre o endurecimento das sanções europeias.

Por outro, Cuba declarou apoio à Rússia. A China, que ainda não se manifestou após os ataques, tende a se posicionar a favor da Rússia. O Brasil tem relações tanto com a China, EUA e Rússia.

OTAN

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) considerou o “ataque russo contra a Ucrânia injustificável”. O primeiro-ministro britânico, Boris Johson pediu uma reunião de emergência dos líderes da OTAN.

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