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Preço do botijão do gás cai apenas R$ 3 em Ponta Grossa

O pequeno desconto foi concedido após o último reajuste da Petrobras, aplicado no dia 9 de abril

(Foto: Arquivo DC)

Uma semana e dois dias depois do reajuste da Petrobras que aplicou um desconto de 5,6% nos preços médios de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras, pouco se sente no bolso a diferença do botijão de gás de cozinha em Ponta Grossa. Enquanto há revenda que ainda nem replicou o desconto, outras abaixaram de R$ 2 a R$ 3 o preço do botijão de 13 kg, o mais utilizado em residências.

Pelo menos é o que mostra levantamento feito na manhã de ontem (18) pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais, por telefone, que consultou quatro empresas que possuem revendas em diversas regiões da cidade.

Em uma delas a marca nacional podia ser encontrada por R$ 112 com entrega antes do dia 11 de março, quando a Petrobras aumentou o preço do GLP em 16%. No dia 15 de março o produto foi elevado para R$ 122 e agora está a R$ 120, com a previsão que abaixe R$ 2 até hoje (19).

Em outros casos o desconto no preço do gás em Ponta Grossa já foi aplicado, com opções do botijão nacional para entrega partindo de R$ 112 e o importado chegando a R$ 120.

Acompanhamento

A situação já havia sido monitorada pelo DC na última semana, quando a reportagem averiguou que Ponta Grossa ainda aguardava o repasse de desconto no preço do botijão do gás de cozinha. 

Reajustes do GLP

Neste ano o gás de cozinha sofreu dois reajustes. O primeiro foi 152 dias após a última alteração de preço, no dia 11 de março, quando o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, uma diferença de R$ 8,06 por botijão de 13 kg.

O segundo foi neste mês, no dia 9 de abril, quando o preço do kg vendido pela Petrobras passou de R$ 4,48 para R$ 4,23, uma diferença de R$ 3,27 por botijão de 13 kg.

Gasolina e etanol

Apesar de o último reajuste da Petrobras no preço da gasolina ter sido anunciado há mais de um mês, no dia 11 de março, nas últimas semanas os motoristas perceberam uma alta no preço deste combustível e também do etanol.

Tanto é, que o sindicato que representa os postos paranaenses (Paranapetro) emitiu uma nota de esclarecimento sobre o assunto, justificando que os preços do etanol nas usinas de cana-de-açúcar aumentaram desde março para cá”. 

“Segundo dados do índice ESALQ/USP, maior referência de preços nas usinas do Sudeste e Sul do país, os constantes aumentos de um mês para cá passam de 19% (nas usinas), acrescida de impostos. Estas altas realizadas pelas usinas, por sua vez, têm sido repassadas de imediato pelas distribuidoras de combustíveis para os postos. A gasolina vendida no Brasil contém 27% de etanol anidro na mistura, conforme regulamentação federal. Assim, quando o etanol tem altas expressivas, acaba refletindo diretamente também no preço da gasolina”, destaca a entidade.

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