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PCPR prende quatro e busca pastor por morte de executivo, relembre o caso

José Claiton foi assassinado na frente de casa. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Quatro pessoas foram presas nesta quarta-feira (11) por suspeita do envolvimento no assassinato do diretor de negócios da Odonto Excellence, José Claiton Leal Machado, de 36 anos. Claiton foi morto a tiros em 19 de abril de 2022 na frente de sua residência. À época, um suspeito foi preso pela Guarda Civil Muncipal de PG.

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Na ocasião, dois homens em uma moto participaram diretamente do crime, o que levou o inquérito a indiciar os suspeitos por homicídio qualificado e furto qualificado, visto que um dos autores levou a arma da vítima após assassiná-la. No entanto, no curso das investigações a PCPR concluiu que a morte de Claiton foi encomendada por um grupo de pessoas.

Os investigadores descobriram que houve um complexo planejamento para assassinar o diretor. O suspeito do crime que foi preso ficou hospedado em diferentes hotéis de Ponta Grossa por dias antes da execução. O coordenador das ações seria um pastor evangélico do estado de São Paulo com passagens pela polícia em mais de um estado.

Este pastor teria recebido mais de R$ 2 milhões de doações de uma empresária que foi enganada pelo homem, que teria ‘desfeito serviços de macumba’ sobre ela, motivo pelos quais a mulher doou valores ao religioso.

Na quarta-feira (11), a Polícia Civil do Paraná deflagrou a operação “Falso profeta”, que resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão: três em Ponta Grossa, um em Curitiba, um em São Bernardo de Campo-SP e um em Três Rios-RJ.

Além do indivíduo que já se encontrava preso, outros três indivíduos foram presos durante a operação, um em Ponta Grossa (um homem de 38 anos) e dois no Município de Três Rops-RJ(sendo um homem de 29 anos e outro de 34 anos). As ações tiveram colaboração entre as policiais civis de São Paulo e Rio.

O suspeito que seria pastor está foragido, contudo, as Polícias Civis continuam em diligência com a finalidade de localizar e cumprir seu mandado de prisão.

As prisões são temporárias (30 dias), e a Polícia Civil prossegue com as investigações com a finalidade de esclarecer completamente os fatos objetivando a responsabilização penal dos envolvidos.

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