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Estado vai construir nova escola em Ponta Grossa; veja onde

Novo secretário de Educação revelou os planos da sua gestão para a cidade em entrevista ao DC

Roni Miranda, secretário de educação do Paraná (Foto: Gilson Abreu/AEN)

Em breve Ponta Grossa deve contar com a construção de uma nova escola estadual. A informação foi repassada pelo novo secretário de Estado de Educação, Roni Miranda, em entrevista ao Diário dos Campos. 

A obra faz parte do programa Educação para o Futuro, que tem financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e visa, entre outras coisas, aumentar a cobertura o ensino técnico profissional de nível médio.

No total, serão sete unidades novas em todo o Paraná; em Ponta Grossa a nova escola ficará no Jardim Gralha Azul, no bairro Contorno.

Segundo o resultado da consulta pública realizada em 2020, a unidade ficará na rua Antônio Olavo Branco Martins em um terreno de 10.746 m². As 20 salas de aula deverão ofertar entre 1.500 e 2 mil vagas para estudantes.

“Neste ano, haverá novos investimentos em tecnologia, com entrega de computadores e notebooks para colégios de todo o estado. Também será disponibilizada para a rede estadual uma nova plataforma educacional, voltada à leitura, além da manutenção das plataformas já existentes (de redação, inglês e matemática gamificada)”, disse o novo secretário.

Privatizações e colégios cívico-militares

Roni também comentou dois projetos já iniciados na gestão anterior: os colégios cívico-militares e o que é uma espécie de privatização da gestão de unidades escolares. Apesar de ambos continuarem ativos, nenhum deve ser estendido e/ou ampliado em Ponta Grossa.

“Não houve nem haverá privatização de escolas estaduais. O que existe é o projeto Parceiro da Escola, que propõe parcerias com empresas privadas que ficam responsáveis pela gestão administrativa das escolas — que permanecem públicas. Somente dois colégios da rede estadual participam do projeto: um em Curitiba e outro em São José dos Pinhais. O programa será implementado a partir deste ano letivo”, informou.

“Havia três colégios de Ponta Grossa indicados para participar (Nossa Sra da Glória, General Osório e Francisco Pires Machado). No entanto, durante as consultas públicas, os dois primeiros não tiveram quórum e o último não aprovou a implementação do projeto. Portanto, Ponta Grossa não terá nenhuma escola participando do programa”, explicou ele.

Já sobre os colégios cívico-militares, por enquanto não há previsão de expansão do programa. Questionado sobre a manutenção do sistema com a saída de Jair Bolsonaro da presidência, ele afirmou que a secretaria do estado segue em diálogo com o governo federal e com a comunidade escolar e lembra que apenas 12 das 207 unidades cívico-militares no Paraná são do programa federal. 

Planos de gestão para o Estado

Veja, abaixo, duas perguntas feitas pelo DC ao novo secretário sobre os seus planos para a educação do Paraná.

DC: Qual é o foco da sua gestão à frente da secretaria?

Roni Miranda: Pretendemos manter as boas práticas que levaram o nosso ensino médio ao primeiro lugar do Ideb entre todas as redes estaduais em 2021, além de levar também o nosso ensino fundamental para as primeiras colocações. Queremos que a educação pública do Paraná se consolide como referência no Brasil. Para isso, planejamos investir na valorização do professor, na troca de boas práticas pedagógicas, na conectividade em sala de aula e nas ações para aumentar o engajamento do estudante com o ambiente escolar.

DC: Qual você acha que é a principal deficiência do ensino estadual atualmente e como resolvê-la?

Roni Miranda: A Seed considera como maior desafio as disparidades educacionais. A gestão pretende, portanto, agir para combater a desigualdade, de forma que a educação de excelência esteja ao alcance de todos, independentemente do nível socioeconômico ou da região do estado, seja no campo, no litoral ou nas grandes cidades.

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