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Entenda por que a variante delta preocupa tanto no Paraná

Investigação ampliada de casos da variante Delta já começou no Paraná. Foto: AEN

A Secretaria da Saúde do Paraná iniciou nesta sexta-feira (09) o trabalho de investigação ampliada de casos da variante delta com a participação de uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS), do Ministério da Saúde.

Houve uma primeira reunião com técnicos do nível central da Secretaria para o início do inquérito investigativo que pretende estender a pesquisa epidemiológica no Estado. O encontro teve a presença do secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, de representantes da Secretaria Nacional de Vigilância do MS, equipes estaduais da Vigilância Epidemiológica, das regionais de Saúde de Apucarana, Londrina, Maringá e Francisco Beltrão e dos quatro municípios que apresentam casos confirmados.

Variante delta

A delta é também conhecida como variante indiana e se espalhou por quase 100 países. Um caso da cepa indiana já havia sido anotado no estado em maio deste ano. Apesar disso, a linhagem P.1 (brasileira) continua sendo a mais comum.

Altamente contagiosa, a variante delta do coronavírus disparou na Ásia no início deste mês, com números recordes de infecções na Austrália e na Coreia do Sul, levando alguns países a endurecerem restrições e outros a acelerarem a vacinação.

A variante, detectada primeiramente na Índia em dezembro, já se espalhou em cerca de 100 países, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou recentemente que também pode se tornar a forma dominante do vírus. A variante também está impulsionando um pico de casos no Japão e ofuscando os Jogos Olímpicos deste mês. (informações da Agência Brasil)

No Paraná

Até o momento o Paraná tem sete casos confirmados da variante, mas não existe transmissão comunitária (quando uma pessoa e identificada com o vírus, mas não é possível identificar de quem veio o contágio). O estado tenta se antecipar ao primeiro caso de transmissão comunitária, controlando a disseminação do vírus, e tentando evitar nova onda da covid.

“Agradecemos a presença e o apoio do Ministério da Saúde neste importante trabalho investigativo e para isso contamos com a participação também dos municípios. Ressaltamos que é um inquérito epidemiológico para detectar o nível de circulação do vírus no Estado”, destacou o secretário Beto Preto. “A partir do nosso contato inicial com o EpiSUS, na noite de quinta, a resposta foi praticamente imediata e, em menos de 24h a equipe do Ministério da Saúde já está aqui pronta para nos apoiar”.

O Ministério da Saúde explicou que a investigação inicial será de análise de informações e dados, além de entrevistas e visitas a locais estratégicos por onde os contatos tenham circulado. Dos sete casos confirmados, quatro foram em Apucarana, um em Francisco Beltrão, um em Mandaguari e um em Rolândia.

Coleta 

Além do trabalho de campo, o Laboratório Central do Estado (Lacen) continuará enviando quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Ezequiel Dias (Funed), sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde. (Com informações da AEN)

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