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Castrolanda amplia capacidade de biodigestor de Castro

Cooperativa quer quase triplicar a produção de energia proveniente de resíduos do frigorífico da Alegra.

Foto: Divulgaçao

A Castrolanda está investindo na ampliação do seu biodigestor localizado em Castro, com o objetivo de quase triplicar a produção de energia renovável no local até o fim deste ano. A informação foi repassada à reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais pelo coordenador de Energias Renováveis da cooperativa, Gilvan Plodowski, através da assessoria de imprensa da Unium, marca institucional da Castrolanda, Frísia e Capal.

“São adequações ao projeto inicial para que se possa atingir a máxima produção. Esses investimentos já estão na fase final e serão concluídos agora em abril, no máximo em maio. Atualmente são produzidos cerca de 250 MWh/mês e pretendemos atingir 670 MWh/mês no último trimestre de 2022 – a capacidade máxima”, informou ele.

Produção

A Castrolanda e a Unium inauguraram suas duas usinas de biogás em março de 2020 – o biodigestor de Castro é localizado ao lado da Alegra, recebeu um investimento de R$ 15,2 milhões e produz energia através dos resíduos do frigorífico, enquanto que o de Piraí do Sul fica ao lado da Unidade de Produção de Leitões (UPL), recebeu um aporte de R$ 4 milhões e funciona à base de dejetos suínos.

Ponta Grossa também possui usina de biogás

Inaugurada no final de abril do ano passado, a Usina Termoelétrica a Biogás (UTB) de Ponta Grossa está operando apenas um quarto da sua capacidade, mas já atingiu resultados que mostram o seu potencial de sustentabilidade através da transformação de lixo em energia. Um deles é o fato de já ter pagado 100% da conta de luz da UPA Sant’Ana, por exemplo, além de parte das faturas de energia de outros três imóveis municipais.

Apesar de começar a operar em maio de 2021, a UTB só obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para fazer a compensação nas faturas a partir de setembro. De lá até dezembro cerca de R$ 63,5 mil foram abatidos da conta de luz dos quatro prédios, uma média de 26% de economia do consumo dos locais, de acordo com o Município.

A meta é aumentar consideravelmente estes números, já que atualmente a estrutura vem recebendo apenas 26,6% da sua capacidade de processamento. 

“Os resultados variam muito de mês a mês, pois dependem do volume da coleta. Já chegamos a coletar 8 toneladas por dia de resíduos orgânicos, mas a usina tem capacidade de receber até 30 t/dia. Temos como meta bater a marca de 15 ton/dia até o início do segundo semestre e de 20 ton/dia até o fim do ano, para em 2023 chegar à capacidade máxima que é de 30 toneladas por dia”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, André Pitela, em entrevista à reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais.

“Para isso, precisamos ampliar a coleta de orgânicos. Então pedimos para que empresários de restaurantes, bares e lanchonetes entrem em contato conosco para que possamos incluí-los na programação, que hoje abrange 75 estabelecimentos. Não há mínimo de montante de resíduos e todos do setor podem participar”, frisou ele, destacando que a Prefeitura também oferta treinamento e palestras de educação ambiental às empresas para que elas saibam de que forma devem separar o lixo para a sua transformação em energia pela UTB.

Foto da usina termoelétrica de pg
Foto: Arquivo DC

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