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Após cortejo, Pelé é sepultado em Santos

Corpo do Rei saiu da Vila Belmiro em um caminhão dos Bombeiros, percorreu pela cidade e foi enterrado em cerimônia restrita à família

Imagem: Fernando Roberto/LANCE

Mais de 230 mil torcedores prestaram as últimas homenagens ao ídolo mundial Pelé, cujo velório aberto ao público chegou ao fim às 10h (horário de Brasília) desta terça-feira (3), na Vila Belmiro, estádio do Santos.

Uma hora antes do término da cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para dar o último adeus ao Rei do Futebol. Acompanhado da primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, e Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, Lula ficou ao lado do corpo do ex-jogador durante uma oração em área reservada a familiares e autoridades, que durou aproximadamente 20 minutos.

Cortejo

Após o fechamento dos portões, o caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro estádio em cima de um caminhão dos Bombeiros para cortejo pelas ruas da cidade litorânea paulista. No trajeto, percorreu a Avenida Coronel Joaquim Montenegro (Canal 6), onde vive Celeste Arantes, mãe de Pelé; terminando no Memorial Necrópole Ecumênica, onde foi sepultado em cerimônia restrita à família.

Fãs compartilham memórias do Rei do Futebol

O aposentado Célio Pegoraro morava em Cascavel (PR) quando o filho e a nora (que era conhecida de Edinho, filho de Pelé) conseguiram o autógrafo do Atleta do Século em uma camisa. Há quatro anos morando em Santos, Célio foi com a relíquia ao funeral.

“Ganhei a camisa de presente de aniversário, fiquei muito feliz. O Pelé representa tudo para mim, em termos de futebol. Comecei a torcer pelo Santos nos anos 1960 graças ao Pelé. O pessoal da escola só falava em Pelé, Coutinho, Pepe, todo aquele esquadrão. Essa camisa vou guardar até o resto dos meus dias. Usei muito pouco, mas não teria uma data melhor para usar do que hoje”, disse o aposentado.

O professor de Educação Física Fábio Bianco trouxe consigo de São Paulo, onde mora, um exemplar do jornal Folha de São Paulo, de 20 de novembro de 1969, alusivo ao milésimo gol de Pelé, anotado um dia antes, contra o Vasco, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A publicação traz estatísticas e fotos do Rei do Futebol nos gramados e também com a família.

“Eu tinha um acervo sobre futebol e sempre ia ao centro de São Paulo fazer uma espécie de garimpagem. Achei essa raridade em 2001 ou 2002. Não estava em um estado muito bom, porque não estava guardada com plástico, então tem muita marca de traça, mas a matéria está completa. É uma raridade de aproximadamente 53 anos, com oito a dez páginas. Ela não pertence só a mim, mas a todos nós, pois, assim como o Pelé, é um patrimônio do povo brasileiro”, destacou Bianco, que também é guia de turismo.

Informações: Agência Brasil

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