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Em um mês, fila por leito covid cresce 288% no Paraná

Foto: Silvio AVILA /AFP

Os leitos de UTI em Ponta Grossa continuam superlotados, conforme detalhado no mais recente boletim da covid-19 divulgado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS). A situação se mantém a mesma desde março, e havia a expectativa de que os números diminuíssem. No entanto, a fila de espera por leitos no Paraná, que apresentou redução em abril, voltou a subir neste mês.

A fila no domingo (23) tinha 1.078 pacientes, o que corresponde a quase quatro vezes o quantitativo verificado em 23 de abril, quando havia 278 pacientes. O crescimento é de 288% em um mês.

Espera por leito

O dado se refere apenas aos leitos destinados a casos suspeitos ou confirmados de covid-19, e consta no portal de transparência da Secretaria de Estado de Saúde (SESA). O número revela que o estado está perto de repetir a taxa registrada em 16 de março, quando bateu o recorde da fila de espera por leitos, com 1.357 pacientes aguardando um hospital de destino. Na ocasião, o Governo do Paraná precisou adotar medidas mais rigorosas para conter o avanço do coronavírus, com restrição à realização de atividades não essenciais.

Segundo a SESA, a fila ocorre tanto no setor de UTIs como também nas alas clínicas. São 498 pacientes à espera de UTI e 580 à espera de leito clínico/enfermaria. A estatística não contempla leitos da rede privada.

Decretos

Na última segunda-feira (17), o Governo do Paraná publicou o decreto 7.672/21, que amplia as restrições como forma de reduzir os contágios pelo coronavírus. Diferente do verificado em março, não houve, até o momento, decreto municipal que siga as determinações do Governo do Estado.

Leitos em Ponta Grossa

O boletim dessa segunda-feira aponta que se mantém alta a taxa de ocupação de leitos para covid-19. O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, que é dedicado especialmente ao tratamento de pessoas com sintomas mais graves da doença, segue com ocupação máxima das UTIs. No setor de enfermaria, dos 64 leitos disponíveis, 61 estavam ocupados, conforme dados da FMS. O levantamento de número dos demais hospitais da cidade informa que todos os leitos de UTI na rede privada também estão em uso. Não há, portanto, nenhum leito de UTI vago. Já no setor de enfermaria (particular) estão em uso 285 dos 537 leitos disponíveis.

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