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Neste Natal, PG confirma dois óbitos e 106 testes positivados

Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Por Walter Téle Menechino – dcmais

Dois óbitos, 106 novos casos e a quantidade de pacientes com o vírus Sars-Cov-2 ativo, com potencial de transmissão, se aproximando do número de recuperados, pessoas que já não transmitem a doença. Esse é o quadro de Ponta Grossa nesse dia de Natal, traçado a partir dos dados do boletim da Fundação Municipal de Saúde.

A ‘boa notícia’ é que são menos pacientes da cidade com exames positivados internados em Unidades de Terapia Intensiva. As aspas são motivadas por uma coincidência que gera questionamento: caiu o número de pacientes em leitos de UTI porque se recuperaram e foram para a Enfermaria ou porque foram à óbito?

Explica-se: o número de mortes informado pela FMS, dois, confere com o número de leitos de UTI desocupados de quinta para sexta e também com o aumento de pacientes em leitos de Enfermaria, dois. Quando a Fundação fornecia dados sobre os pacientes que não resistiram à doença era possível responder. Agora, não é mais.

Os números divulgados nesta sexta-feira (25) são:

  • 106 confirmações ( ontem foram 143)
  • 196 óbitos (ontem eram 194)
  • 11.954 casos durante a pandemia (ontem eram 11.848)
  • 5.941 pacientes recuperados (ontem eram 5.938)
  • 5.782 pacientes positivados em isolamento residencial (ontem eram 5.677)
  • 12 pacientes ponta-grossenses na UTI (ontem eram 14)
  • 19 pacientes da cidade na Enfermaria (ontem eram 21)
  • 5.384 ponta-grossenses em isolamento residencial (ontem eram 5.383)

Somando-se os positivados em isolamento residencial com os pacientes hospitalizados, são 5.713 ponta-grossenses com capacidade de, em tese, transmitir a doença. Esse número vem aumentando e se aproximando do número de recuperados, que também em tese se tornaram imunes à doença – são raros os casos de recorrência.

O índice de ocupação na Ala Covid do Hoispital Universitário é de 90%. Dos 44 leitos clínicos, 41 estão ocupados. E das 30 UTIs, 27 estão com pacientes. O HU, por ser referência regional da doença, recebe pacientes de outras cidades da região dos Campos Gerais e, eventualmente, também da região metropolitana de Curitiba.

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