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Gráfico sugere que Ponta Grossa chega a platô de média móvel

O gráfico com o número de casos confirmados de covid-19 em Ponta Grossa vem demonstrando que o município parece estar seguindo a tendência nacional no que se refere à evolução de contágios pelo novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, o que se observou em países da Europa foi a ocorrência de um crescimento no número de pacientes positivados até a chegado ao chamado “pico” da doença: o ápice das infecções e o início da redução no número de pessoas confirmadas com o vírus. No entanto, o Brasil apresentou um gráfico bastante diferenciado. Atualmente, está mais comum a adoção do termo “platô”, indicando que o número de casos cresceu e se manteve relativamente estável.

Em Ponta Grossa, o número de casos também aparenta estar seguindo essa tendência. A pesquisadora da UEPG, Camila Martins, partilha dessa opinião. Ela é uma das pessoas envolvidas no “Modelo Preditivo de Covid-19 para Ponta Grossa”, em pesquisa que procurou apresentar uma perspectiva de como se daria a evolução da doença na cidade. No entanto, a pesquisa considerou apenas a possibilidade de pico, e não de platô.

“A possibilidade de um platô existe sim e provavelmente é o que estamos vivendo no contexto Brasil. Porém, não foi modelado/estimado no nosso estudo”, diz Camila, supondo que o platô verificado no país também pode estar ocorrendo em Ponta Grossa.

A média móvel de casos diários no município está em torno de 60 há cerca de uma semana, após um flagrante crescimento verificado no último mês. O DC questionou a Fundação Municipal de Saúde (FMS) a respeito do que se sabe sobre a evolução dos contágios, mas não teve retorno até o fechamento desta edição.

Média móvel

A média móvel é obtida realizando a soma de casos verificados em um dia e nos seis dias que o antecederam. Em seguida, o resultado é dividido por sete. O valor apresenta um parâmetro mais real da evolução de casos, porque reduz a variação ocasionada pelo represamento de resultados laboratoriais, por exemplo. A metodologia vem sendo usada pelas principais pesquisas relacionadas à covid-19.

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