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FMS sugere que vacina começa a frear óbitos entre idosos

Um levantamento feito pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) aponta que o número de óbitos por covid-19, entre pessoas entre 70 e 79 anos e mais de 80 anos, diminuíram no comparativo com o início do ano, em Ponta Grossa. O número sugere, segundo a FMS, que a vacinação pode estar oferecendo uma proteção adicional aos idosos, especialmente após a aplicação de duas doses do imunizante.

De acordo com os números verificados, em janeiro deste ano foram registradas 28 mortes de pessoas  acima de 80 anos. Houve uma aumento significativo em março, quando houve o maior número de mortes atribuídas à doença no Paraná. Naquele mês, Ponta Grossa teve 34 óbitos por covid-19.

Em abril, esse número caiu para 19, e em maio foram 11 mortes nessa faixa etária. Junho registrou, até a manhã dessa segunda-feira (14), seis mortes entre pessoas com mais de 80 anos. A estimativa do Ministério da Saúde é que Ponta Grossa tenha cerca de 6,5 mil pessoas nessa faixa etária.

Entre pessoas com idade entre 70 e 79 anos, o mês de maio também registrou o menor número de óbitos desde o início do ano. Em maio foram 14 vítimas do coronavírus, três a menos do que em janeiro, quando o número de novos contágios diários estava entre 200 e 300 casos/dia, patamar similar ao atual. Em março, a cidade chegou a registrar 66 mortes entre essas pessoas. Em junho, até a manhã dessa segunda-feira, foram 6 óbitos.

“Com  relação à redução, ela é perceptível. Vemos que nos últimos mesesa população vacinada foi menos atingida por óbito”, informa a FMS.

No Paraná

A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais questionou à Secretaria de Estado de Saúde (SESA-PR) quantos óbitos ocorreram no Paraná entre pessoas que já haviam tomado duas doses de vacina e que já estivessem no período de pleno efeito de imunizante. Também perguntou em quais faixas etárias isso ocorreu e se a Secretaria já possui dados que apontem que a vacina está freando os óbitos. A SESA informou não possuir esses dados.

Após vacinação

Questionada sobre o mesmo tema, a Prefeitura de Ponta Grossa informou que, quando morre uma pessoa já imunizada, tem início uma investigação. No entanto, a FMS ressaltou que o município encaminha dados, enquanto que o restante do processo cabe ao estado. “A investigação acontece, mas é importante entender que o município realiza a coleta, via notificação, através de um fluxograma, e encaminha à SESA para investigar de forma mais complexa, se estava associado à vacina ou não. Atualmente, temos três óbitos em investigação com a Sesa”, acrescentou a prefeitura.

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