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Contágio é maior entre jovens, diz secretário de saúde

(Arquivo/DC)

Os gráficos da covid-19, divulgados diariamente pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), revelam que vem ocorrendo aumento nos contágios neste mês, no comparativo com o mês anterior. No entanto, a taxa de internamento não teve aumento proporcional. De acordo com o secretário adjunto em Saúde, Dr. Rodrigo Manjabosco, isso ocorre devido ao perfil dos novos contágios. Confira a entrevista realizada pelo Diário dos Campos e portal dcmais.

DC: Os gráficos mostram que retornamos a patamares do início de outubro no contágio pela covid-19. Já estamos na segunda onda da doença?

Dr. Manjabosco: Não. Estamos enfrentando picos dentro da curva, que até início de novembro apontavam um descenso. Provavelmente, por causa do período eleitoral e do descumprimento do distanciamento social.

DC: A situação é diferente de outros locais, e quando deve ocorrer essa segunda onda dos contágios?

Dr. Manjabosco: Isso já foi visto em outros municípios do Paraná e do Brasil. A segunda onda deve acontecer, em média, 60 a 65 dias depois do descenço. Primeiro há um “apagão” do vírus. Depois ressurge com uma curva bem ascendente. E não é isso que estamos vendo no Brasil, Paraná e Ponta Grossa. Acreditamos que isso ocorra no final de fevereiro.

DC: Por que o número de novos casos aumentou, mas os internamentos não aumenta na mesma proporção?

Observamos que o número de contaminados é maior na faixa etária dos mais jovens. Portanto, aqueles que não sofrem da mesma forma que a população mais idosa e com comorbidades. Eles adoecem, mas de forma mais leve, sem necessidade, muitas vezes, de internamento. Mas, assim que os idosos forem afetados, os internamentos também irão subir.

DC: A população está relaxando demais no cuidado em relação ao vírus?

Dr. Manjabosco: Em Ponta Grossa temos um diferencial. Temos observado que o uso de máscara ainda é maior aqui do que em outras cidades como Curitiba, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. É importante continuarmos essas medidas para evitar a contaminação e para termos menos pacientes internados. É preciso manter o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.

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