No mundo, são 4,7 milhões de casos confirmados e 318 mil óbitos causados pela covid-19. Em meio a esse cenário, a pandemia ainda é motivo de discussão entre líderes.
As ameaças feitas por Donald Trump nos últimos dias, de cortar financiamento e abandonar a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortaleceram a posição da China e abriram caminho para que Xi Jinping lidere a luta global contra a covid-19. Na terça-feira, 19, no último dia da assembleia-geral da OMS, os europeus se queixaram que o isolamento americano criou um vácuo de liderança que vem sendo ocupado pelos chineses.
Na noite de segunda-feira, Trump enviou uma carta endereçada ao diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, dando um prazo de 30 dias para que a entidade se comprometa com "melhoras significativas", sob risco de cortar permanentemente o financiamento americano e, em último caso, retirar os EUA da instituição.
Favorecimento
O presidente dos Estados Unidos acusou a OMS de favorecer a China e de ter ignorado "relatórios confiáveis" de que o vírus se espalhou na cidade de Wuhan, no início de dezembro ou mesmo antes. "Não posso permitir que os dólares dos contribuintes americanos financiem uma organização que claramente não atende aos interesses dos EUA", escreveu Trump.