A Secretaria de Assistência Social realizou na última sexta-feira (1o) um dia inteiro de capacitação de seus colaboradores, no Barracão Sociocultural. Quem conduziu foi Rosmeri Gebeluka, mestre em Ciências Sociais e servidora da área na Prefeitura de Castro.
Depois da reunião na última terça-feira (28) entre as secretarias para discutir novas medidas e aperfeiçoar as iniciativas existentes no combate à fome no município, impactados pelos efeitos da pandemia, além da criação do Conselho Municipal de Alimentação, a Secretaria de Assistência Social reuniu os agentes que realizam a Gestão de Proteção Básica. São três áreas, o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas Idosas e com Deficiência, ofertados no Centro de Referência da Assistência Social (Cras).
‘’O Cras dispõe de políticas, serviços e programas de acesso aos direitos básicos. Hoje a política pública de assistência social é de garantias de direitos às populações em situações de vulnerabilidade e risco social. Famílias com dificuldades financeiras, de pobreza, extrema pobreza, desemprego, violência, abusos que são trabalhadas, de forma coletiva ou individual’’, contextualiza Gebeluka.
Os técnicos da Assistência Social são responsáveis também pelos programas de distribuição de renda federal, como o Auxílio Brasil, estadual, a Comida Boa e municipal, como a doação de cestas básicas e o Cadastro Único (CadÚnico), serviço do Ministério da Cidadania. Atualmente 5.000 famílias reservenses são cadastradas, sendo 2.700 em situações de pobreza ou extrema. A Secretaria colocou em prática recentemente o CadÚnico no Bairro na Zona Rural, o agente vai nas comunidades.
‘’O técnico do Cras e do cadastramento vai nas localidades que percebemos, por exemplo, falta de atualização, corte de benefício pela carência desta atualização ou que não está indo ao Cras. Estamos fazendo esse mapeamento de território para ver a dificuldade e ver qual é a melhor resposta’’, comentou Melina Joslin, secretária.
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