Impulsionada pelo setor automotivo, a região de Ponta Grossa registrou uma alta de 4,43% nas vendas do comércio em 2021, no comparativo com o ano anterior. Este foi o quarto ano consecutivo com resultado positivo, diferentemente das outras regiões do estado, que apesar de registrarem índices positivos em 2021, no ano anterior amargaram com diminuições.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e foram divulgados hoje (9).
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Setorialmente, o desempenho da região de Ponta Grossa não seguiu a tendência estadual. Enquanto que no Paraná os segmentos que mais registraram alta nas vendas em 2021 foram calçados (17,8%), óticas e cine-foto-som (+15,9%) e vestuário e tecidos (15,7%), localmente o “top 3” foi formado por autopeças (+29,9%), concessionárias de veículos (+18,8%) e aí sim ótimas e cine-foto-som (+14,9%).
Apenas as lojas de departamentos registraram baixas nas vendas na região (-9,29%), comportamento que também foi visto em todo o estado (-6,9%). No Paraná, também sofreu uma retração nas vendas o segmento de livrarias e papelarias (-5,35%).
Paraná inicia recuperação de vendas do comércio
As outras regiões do estado, que sofreram retração no resultado de 2020, iniciaram a sua recuperação em 2021. Comparando as vendas do ano passado ao anterior a maior alta foi a de Londrina (+17,2%). Na sequência figuram Curitiba e Região Metropolitana (+7%), Sudoeste (+6,62%), Maringá (+5,41%), Ponta Grossa (+4,43%) e Oeste (+2,84%).
Como um todo, o incremento das vendas paranaenses em 2021 foi de +7,487%, ante uma queda de -4,57% em 2020 e uma alta de 3,24% em 2019. O ano passado, inclusive, teve o melhor resultado do varejo desde pelo menos 2013.
“O Natal foi um dos grandes estímulos para as vendas, que foram 13,3% superiores a novembro na maioria dos setores, sobretudo calçados (93,49%) e vestuário e tecidos (90,44%), que comercializam os presentes mais tradicionais dessa época do ano. Na comparação com dezembro de 2020, houve elevação de 1,28%, especialmente nos ramos de combustíveis (21,4%); vestuário e tecidos (17,07%); autopeças (15,89%) e calçados (14,75%)”, destaca a Fecomércio PR.