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Potencial de consumo dos Campos Gerais se aproxima de R$ 27 bi

Valor cresceu 11% do ano passado para esse, impulsionado pelas jóias e bijuterias e o fumo, por exemplo. Entenda!

Foto: Arquivo DC

Neste ano a região dos Campos Gerais deve contar com quase R$ 27 bilhões girando a partir dos gastos familiares, R$ 2,67 bilhões a mais do que no ano passado – uma alta de 11%, em termos percentuais nominais (sem o desconto da inflação). É o que aponta o estudo anual do instituto de pesquisa IPC Marketing Editora, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Segundo ele, os municípios dos Campos Gerais somam um potencial de consumo de R$ 26,95 bilhoẽs em 2022, alta impulsionada mais pelo meio rural (+12,9%) do que pelo meio urbano (+10,7%). Todas as variações são superiores à inflação, que fechou 2021 em 10,06% (IPCA).

Com os resultados, o consumo per capita também subiu: 12% na zona rural e 11,5% na zona urbana.

“Nossos cálculos levam em consideração a quantidade de domicílios por classe econômica e respectivo rendimento de cada classe. Este é o fator determinante para que um município ganhe ou perca participação no cenário de consumo”, explica o coordenador do estudo, Marcos Pazzini.

Categorias do potencial de consumo dos Campos Gerais

Em termos de crescimento nominal , os destaques são joias, bijuterias e armarinhos (+11,7%), outras despesas (+11,6%), fumo (+11,3%), medicamentos (+11,2%) e artigos de limpeza (+11%). Nenhuma categoria registrou baixa, nem variação inferior à inflação. Os menores crescimentos foram dos livros e materiais escolares (+10,1%), alimentação no domicílio (+10,2%) e higiene e cuidados pessoais (+10,3%).

Já em relação às categorias que mais devem demandar gastos da população dos Campos Gerais, a ordem segue a mesma de 2021: habitação (R$ 5,6 bilhões), outras despesas (R$ 4,8 bilhões), veículo próprio (R$ 3,3 bilhões), alimentação no domicílio (R$ 2 bilhões) e alimentação foram do domicílio (R$ 910,3 milhões).

Impulsionado pelo fumo, potencial de consumo de PG cresce 17,3%

Apenas Ponta Grossa é responsável por 44,5% de todo o potencial de consumo dos Campos Gerais, e de 2021 para 2022 registrou uma alta superior à regional: +17,3% nominais. Com isso, o valor total passou de R$ 10,2 bilhões no ano passado para R$ 11,99 bilhões neste ano.

O “boom” foi impulsionado pela categoria fumo, que subiu 19,1%. Na sequência do ranking de crescimentos, estão medicamentos (+18,7%), joias, bijuterias e armarinhos (+18,7%), artigos de limpeza (+18,4%) e transportes urbanos (+18,3%).

A classificação por valor segue a mesma ordem que a regional: em primeiro lugar está habitação (R$ 2,8 bilhões), outras despesas (R$ 2,56 bilhões), veículo próprio (R$ 1,7 bilhão), alimentação no domicílio (R$ 1 bilhão) e alimentação fora do domicílio (R$ 464,9 milhões.

População segmentada

Diferentemente do total dos Campos Gerais, em Ponta Grossa o potencial de consumo urbano subiu mais que o rural: foram +17,3% no primeiro caso e +12,9% no segundo. Seguindo a mesma tendência, per capita as variações foram 16,2% no meio urbano e 11,4% no rural.

Por classe social, o maior aumento foi verificado na “A”: foram +17,9% de alta no potencial de consumo deste segmento que também teve o maior teve o maior incremento em número de domicílios urbanos (+25,2%). Em seguida está a classe C, que teve o potencial aumentando 18% e o total de domicílios caindo 2,6%. 

Na classe D/E o potencial de consumo cresceu 16,6% em 2022 e o número de domicílios 7,6%, e na classe B o valor aumentou 16,6% e o total de casas se manteve estável (+0,57%).

Ponta Grossa cai uma posição no estado

Apesar de registrar uma boa alta, Ponta Grossa caiu uma posição no estado, passando de 4ª cidade com o maior potencial de consumo para 5ª. O município foi ultrapassado por Cascavel, que possui 22.765 habitantes a mais, de acordo com estimativa do IBGE.

“Entre 2021 e 2022 Ponta Grossa teve ganho de participação no IPC Maps, partindo de uma participação de 0,20145% em 2021 para 0,21253% em 2022. Todavia Cascavel teve aumento maior, saindo de 0,19625% em 2021 para 0,22555% em 2022”, explica o coordenador do estudo, Marcos Pazzini.

Já no cenário nacional a tendência é de melhor, já que a cidade passou de 69ª em 2021 para 64ª em 2022, o melhor resultado pelo menos dos últimos cinco anos.

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