O policial militar, Allan Ricardo Paulino Mendes Israel, 29 anos, segue internado em estado grave na Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. Ele foi brutalmente agredido, na noite do último domingo (5), em um posto de combustíveis de Arapoti. Os suspeitos do crime, dois jovens de 20 e 21 anos, foram presos durante a noite.
Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostraram o momento em que o policial foi arrastado pelos dois jovens que o espancaram com diversos chutes na cabeça quando a vítima já estava caída no chão. O policial ficou desacordado por um tempo e tentou pedir ajuda quando um dos rapazes voltou e o golpeou na cabeça com um capacete.
Os dois fugiram em seguida, um deles em uma motocicleta, levando o revólver do policial. Allan tentou se levantar por conta própria para pedir ajuda. Ele foi socorrido e encaminhado às pressas para Ponta Grossa.
Presos em flagrante
Em entrevista ao Jornal Diário dos Campos e Portal dcmais, o delegado responsável pelas investigações, Gumercindo Athayde, que responde pela delegacia de Arapoti, confirmou que os dois foram presos em flagrante durante a madrugada e já foram ouvidos.
“Eles alegaram que o policial teria ficado incomodado com o barulho do escapamento da motocicleta de um deles e houve uma discussão. O policial teria se identificado e, segundo o depoimento, teria jogado spray de pimenta em direção aos dois. Nesse momento, começaram as agressões”, relatou o delegado.
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Os dois confirmaram que continuaram dando chutes contra a vítima mesmo depois que ela já estava desmaiada. O áudio de um suspeitos também circulou pelas redes sociais relatando de como o crime aconteceu e afirmando o furto da arma do policial. “Nós confirmamos que o áudio era realmente de um dos autores e a arma foi recuperada já com o primeiro que foi preso. Um deles está preso em Arapoti e o segundo será transferido ainda hoje”, confirmou Gumercindo.
O policial sofreu uma amnésia parcial e não teria lembrado do que aconteceu, segundo informou a Polícia Civil. Allan Ricardo atua como policial militar no município de Jaguariaíva.
Vídeo
A reportagem optou por não postar os vídeos das agressões por se tratarem de cenas fortes.