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Ônibus cai em ribanceira e deixa ao menos 10 mortos

Ônibus tinha 30 passageiros, que iriam trabalhar na Klabin em Telêmaco Borda

Um trágico acidente matou ao menos dez pessoas na noite desta quarta-feira (30) na PR-090, em Sapopema – cidade vizinha da região dos Campos Gerais e que fica a cerca de 200 quilômetros ao norte de Ponta Grossa. 21 ficaram feridas.

De acordo com os socorristas, o local é de difícil acesso e a quantidade de óbitos pode aumentar durante a madrugada. O ônibus havia saído de Três Lagoas (MS) e seguia para Telêmaco Borba, onde iriam trabalhar na manutenção de uma fábrica da Klabin.

O 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros, que atua no local da tragédia com equipes de Ponta Grossa e Telêmaco Borba, informou que 30 passageiros estavam no veículo que seguia do Mato Grosso do Sul para a cidade de Telêmaco Borba. Seriam trabalhadores de uma empresa.

Na região conhecida como Serra Fria, durante uma curva, o motorista teria perdido o controle da direção do ônibus, que tombou e caiu em uma ribanceira.

Além das equipes de Ponta Grossa e Telêmaco, há ambulâncias de Curiúva e São Jerônimo da Serra em atendimento.

Conforme informação prévia dos bombeiros, alguns passageiros conseguiram sair do ônibus, outros ficaram presos e houve pessoas ejetadas.

“Última informação é que são 30 passageiros e o motorista, que vinham do Mato Grosso do Sul para Telêmaco, sendo 10 óbitos a princípio no local, podendo evoluir. As equipes estão em fase final do atendimento”, comunicou o Grupamento por volta das 0h20.

A Klabin lamentou o acidente e informou que os trabalhadores eram contratados de uma empresa terceirizada e que está dando o apoio necessário.

Parada Geral

Os trabalhadores estavam indo a Telêmaco Borba devido à parada geral da Klabin, que neste ano está programada para acontecer entre os dias 5 e 16 de abril. Neste período, alguns equipamentos são paralisados para a realização das intervenções necessárias e também são geradas oportunidades para a implementação de melhorias e atualizações tecnológicas. 

A Parada Geral prevê o aumento de novos postos de trabalho temporários, movimento que requer logística e infraestrutura que contemplam transporte, acomodações, refeições e outros, incentivando fortemente a movimentação da economia das cidades. Além disso, cresce a geração de impostos para os municípios nesses períodos, devido aos fluxos extras em hotéis e ao aumento da demanda por alimentação de maneira geral.

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