Tibagi vai promover, na próxima segunda-feira (21), uma audiência pública sobre a nova obra bilionária de energia elétrica que vai passar pelo município e outras cidades dos Campos Gerais. Trata-se da Linha de Transmissão de 500 kV que interligará as Subestações de Energia Elétrica de Ponta Grossa, no Paraná, e Assis, em São Paulo.
Durante a audiência, será apresentado o projeto e o resultado dos estudos ambientais. O evento será realizado no Teatro Tia Inália a partir das 18h30.
Essa linha de transmissão é um projeto da ANANAÍ Transmissora de Energia Elétrica junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), órgão ambiental federal. A MRS Estudos Ambientais é a empresa de consultoria ambiental que realizou os estudos de levantamento de informações sobre a população, os animais e a vegetação, para descrever toda a região onde se pretende instalar a linha de transmissão.
“Todos os tibagianos podem participar dessa audiência que irá impactar o município, principalmente os proprietários de terra por onde irá passar a linha de transmissão. De acordo com o mapa do empreendimento, a LT deve perpassar a região próxima ao Cânion Guartelá. Proprietários de terra dessa região devem ficar atentos”, destaca a Prefeitura Municipal.
NESTE LINK é possível acessar o folder com mais informações. Para sanar dúvidas é possível entrar com contato com a empresa responsável pela obra de energia pelo WhatsApp (21) 995143446 ou pelo e-mail [email protected].
Obra de energia
Depois do projeto Gralha Azul, executado pela Engie, a região dos Campos Gerais está prestes a receber mais uma obra bilionária relacionada ao reforço da rede de energia elétrica.
Executado pelo carioca Taesa, um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil, o investimento receberá um aporte de cerca de R$ 1,8 bilhão e foi nomeado de “Ananaí”.
Serão 363 km de linhas de transmissão de 500 kV e 525 kV e 4 subestações. De acordo com informações repassadas pela Taesa à reportagem do DC, entre diretos e indiretos é estimada a geração de 3.500 empregos durante a construção da rede. “A maior parte será gerada nos locais de execução das obras”, garantiu a empresa.
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