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Diretora do CimSaúde dá palestra no Summit Cidades em Florianópolis

A diretora executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde), Pâmella Costa, foi uma das palestrantes no Summit Cidades 2024, que segue até esta quarta-feira em Florianópolis. Nomes como Monja Coen, Serginho Groisman e Almyr Klink estiveram na programação do evento, que tem como objetivo capacitar os participantes e impulsionar o desenvolvimento dos municípios. “Foi uma honra como profissional compor o Summit, e ainda levar o nome e o trabalho do CimSaúde como exemplo”, exultou a diretora.

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O atendimento especializado para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi o tema abordado por Pâmella. “Nosso projeto serve como exemplo. Com ele viabilizamos um espaço para diagnóstico e atendimento multiprofissional de pessoas com TEA, em Ponta Grossa, e também em espaços descentralizados em Arapoti e Telêmaco Borba, visando o atendimento dos 19 municípios de nossa área de abrangência”, explica.

Presidente do CimSaúde e prefeito de Arapoti, Irani Barros, foi o idealizador do projeto. “‘É uma proposta que já está trazendo bastante resultados e, com certeza, mudará a realidade dos municípios”, comemora, destacando que a proposta surgiu a pedido das Prefeituras da região.

Uma das abordagens do Summit, trouxe os Desafios na saúde e na educação dos municípios, que é a neurodivergência, que se refere às variações naturais no funcionamento cerebral. E o objetivo da apresentação do CimSaúde foi mostrar uma solução com este projeto, que tem como objetivo prestar atendimento multiprofissional por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) para todos os pacientes. “Com este projeto oferecemos orientação à família e à comunidade sobre o TEA, promovemos meios eficazes para a efetivação das políticas públicas, e propiciamos um atendimento humanizado para estes pacientes”, resume a diretora. 

Para atender a demanda, o Consórcio publicou edital de chamamento para credenciamento de serviços específicos de atendimento ao TEA. Desde sua publicação, em outubro de 2023, o CimSaúde realizou 1.369 atendimentos, entre avaliações e intervenções. “Não existe um único exame clínico específico e fechado para o diagnóstico de autismo, todavia, na atualidade existe uma série de avaliações para averiguar aspectos comportamentais, cognitivos e sociais de uma pessoa”, esclarece a diretora, destacando que “TEA não é doença, logo, não tem cura!”.

Em sua apresentação, Pâmella trouxe dados sobre o transtorno, embasados em estudos. “Um estudo publicado nos Estados Unidos em 2023, nos mostra que uma em cada 36 crianças de 8 anos são autistas nos EUA”, aponta. “Com isso é possível compreender que esses índices de aumento nos casos são perceptíveis de modo global, ou seja, embora não tenhamos essa prevalência exata no Brasil, nos deparamos com o contínuo aumento de diagnósticos de TEA”, completa.

O TEA

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado pelas dificuldades de comunicação e interação social e também os comportamentos restritos e repetitivos. “Não se trata de uma doença que necessite cura, mas sim de um transtorno que necessita de acompanhamento terapêutico adequado”, explica a profissional da saúde.

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