Carambeí iniciou o ano com demissões na indústria. No primeiro trimestre de 2022 o setor mais demitiu do que contratou 58 funcionários, sendo a maior parte relativa ao abate de aves e suínos. Apesar disso, o município ainda contabiliza um saldo geral positivo no ano, de 859 admissões e 830 desligamentos – ou seja, 29 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema do Ministério do Trabalho e Previdência que é atualizado mensalmente.
Junto ao setor produtivo, a outra atividade econômica que soma um saldo negativo, com mais demissões em Carambeí, é o comércio (-6).
Em contrapartida, estão em alta o setor de serviços (+44), a agropecuária (+39) e a construção (10). Assim como em Castro, o segmento de destaque em Carambeí é o transporte de cargas.
Março
O mês de março, isolado, foi o pior para a cidade vizinha de Ponta Grossa. O saldo é de -24 vagas, devido às 51 demissões sem recolocações da indústria, amenizadas pelas 13 novas vagas na construção, 11 na agropecuária e 3 no comércio.
Neste período o setor de serviços ficou com saldo zerado, já que admitiu e demitiu 90 trabalhadores.
Paraná gera 56 mil empregos com carteira assinada no primeiro trimestre de 2022
O Paraná fechou o primeiro trimestre do ano com a abertura de 56.225 vagas de emprego com carteira assinada. Quinto melhor resultado do País, o saldo do Paraná é superior à soma dos empregos gerados por todos os estados do Norte e do Nordeste no período.
Nos três primeiros meses de 2022, houve 473.178 contratações e 416.953 demissões no Estado. No mês de março, foram abertos 8.638 postos de emprego formais, que se somam às 28.273 vagas abertas em fevereiro e às 19.314 geradas em janeiro, com os ajustes do Caged.
No Brasil, foram abertos 615.173 postos de trabalho entre janeiro e março. O Paraná fica atrás de São Paulo (176.151), Santa Catarina (64.038), Minas Gerais (62.421) e quase encosta no Rio Grande do Sul (56.337). Em março, o saldo de empregos no País foi de 136.189 vagas.