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Walmart transforma o conceito de hipermercados no país

O conceito de hipermercado (“loja onde se encontra tudo em um só lugar”) irá passar por uma ampla transformação no país. O Walmart dá início à reinvenção do formato com a reinauguração das unidades do Walmart Tamboré, na Grande São Paulo, que reabre amanhã ao público, além do BIG Novo Hamburgo (RS) e BIG Santa Felicidade (PR), a serem reinaugurados nas próximas semanas. Com o novo conceito, as duas lojas do BIG no Sul também passarão a adotar a marca Walmart. O projeto representa investimentos da ordem de R$ 1 bilhão ao longo dos próximos três anos.

Iniciado há cerca de um ano, o projeto de reinvenção do hiper se baseou em diversas pesquisas com consumidores para entender suas preferências e anseios em relação ao formato hipermercado. “Fizemos uma verdadeira transformação do nosso hipermercado, alterando desde a planta da loja, tipo de sortimento, serviços oferecidos a equipamentos do salão de vendas e das áreas internas”, detalha Flavio Cotini, presidente do Walmart Brasil.

De acordo com Cotini, o objetivo da reinvenção é oferecer uma experiência de compras muito melhor para os clientes. “Teremos uma loja mais confortável, mais clara e com corredores mais amplos, uma qualidade maior nas frutas e verduras, um sortimento mais inovador nos itens de tecnologia e preços baixos sempre”, cita. “Com uma loja mais produtiva e eficiente, conseguimos oferecer preços mais baixos em uma loja acessível para todos os públicos”, completa.

Em relação ao sortimento de produtos, as mudanças são amplas. A loja foi dividida em três principais áreas: mercearia e higiene/limpeza, perecíveis e não-alimentos/beleza. Na área de mercearia, o foco é produtividade: os produtos estarão em palletts e em caixas prontas para exposição nas gôndolas. “Os palletts se encaixarão direto na parte inferior das gôndolas, facilitando a reposição e ampliando a produtividade”, cita.

Na área de perecíveis, o foco será na qualidade das frutas e verduras para atrair e fidelizar os clientes. “Perecíveis é o maior gerador de tráfego da loja. Por isso, a ideia é ter uma atmosfera de experimentação. Lá será o nosso ‘teatro’, o palco onde vamos apresentar o show”, destaca.

“Na área de eletrônicos, teremos foco no sortimento que o cliente deseja. Ou seja, vamos trazer muita inovação e as soluções de tecnologia para facilitar o dia a dia do consumidor”, complementa.

E para facilitar o acesso e circulação dos clientes, as lojas ficarão mais claras, com corredores mais amplos e gôndolas mais baixas. Dessa forma, será possível visualizar todas as seções da loja a partir da entrada. Além disso, os clientes poderão acessar o novo hiper por duas entradas – uma pela área de perecíveis e outra pela de não-alimentos. Em cada uma delas, haverá espaço para exposição de itens específicos da sazonalidade, demonstrando a variedade de sortimento. O projeto também inclui melhorias nos estacionamentos e na galeria de serviços, com um mix de lojas mais adequado às necessidades dos clientes.

Migração

Em relação às lojas na região Sul, a reinvenção vem associada à mudança da marca BIG para Walmart. A migração será gradativa e ocorrerá à medida que as demais lojas passem por ampla reforma para o novo conceito ao longo dos próximos três anos. “Temos muito respeito pelas marcas que adquirimos. Não poderíamos simplesmente mudar o nome na fachada sem oferecer melhorias importantes e mais inovação para nosso cliente”, explica.

A empresa realizou uma série de estudos e pesquisas com consumidores e identificou que os clientes queriam melhorias na loja que frequenta. “Também percebemos que há uma imagem positiva em relação à marca Walmart em todo o Brasil”, aponta. Com o fim da integração dos sistemas de lojas, concluída em julho deste ano, foi possível dar início à migração das bandeiras. “Sem os sistemas integrados, não teríamos os ganhos de produtividade esperados”, complementa.

“Operamos hoje cinco formatos de lojas entre hipermercados, supermercados, lojas de vizinhança, de atacado e clubes de compras. No caso dos hipermercados, temos três bandeiras diferentes no país. Precisamos simplificar nossa operação e resolvemos focar nos hipermercados pela representatividade no nosso negócio”, detalha Cotini. “Esta é mais uma medida para tornarmos nossa empresa mais simples, ágil, com processos padronizados e melhores resultados”, acrescenta.

Fortalecer o mix regional das lojas, mesmo com a migração das bandeiras, passa a ser ainda mais estratégico para o Walmart. “Continuaremos a observar as necessidades e preferências regionais. O café ou o arroz, por exemplo, consumido no Sul não é o mesmo do Nordeste. O produto muda até entre estados da mesma região. Somos líderes desses mercados há décadas e continuamos sendo uma década depois das aquisições. Conhecemos muito bem o consumidor de cada localidade,” reforça.

Divulgação

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