IDEIAS Vereadores durante reunião ontem na BHTRANS
Os vereadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trânsito estiveram ontem à tarde em Belo Horizonte (MG), onde conheceram algumas experiências relacionadas ao sistema viário. A principal delas é em relação ao processamento de multas, considerado vantajoso em relação ao Paraná, onde o sistema é operado pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar).
Os parlamentares estiveram reunidos com o diretor de Ação Regional e Operações da Empresa de Transporte e Transito de Belo Horizonte S/A (BHTRANS), Edson Amorim. O que nós percebemos é que o contrato firmado pela Prefeitura de Ponta Grossa com a Celepar é oneroso para nós. Eles [a Prefeitura de Belo Horizonte] têm um contrato melhor, relatou o vereador Júlio Küller (PPS), membro da comissão. Mais informações sobre o processamento de multas deverão ser colhidas em uma nova reunião agendada para a manhã de hoje.
Segundo Küller, a comissão também obteve informações sobre a operação de radares na capital mineira. Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, a cidade possui 40 radares fixos e apenas um estático. Ponta Grossa, com uma população bem inferior, tem três. A impressão é que eles existem mesmo é para faturar, observou.
Outra diferença notada em relação a Ponta Grossa, é que em Belo Horizonte todo o dinheiro arrecadado com as multas é aplicado no trânsito. Em nossa cidade, a Prefeitura usa o dinheiro em outras coisas, como pavimentação e maquinário, ressaltou Küller. Além disso, os vereadores obtiveram a informação de que a instalação de lombadas é permitida, não proibida como argumenta o governo ponta-grossense. Além de Küller, fazem parte da comitiva em Minas Gerais os vereadores George Luiz de Oliveira (PMN), presidente da CPI, Alysson Zampieri (PPS) e Valfredo Laco Dzázio (PRP).