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“Vamos governar para as pessoas que mais precisam”, frisa João Arruda

O deputado federal e candidato ao governo do estado, João Arruda (MDB), cumpre agenda em Ponta Grossa e Telêmaco Borba nesta quarta-feira (19). Em visita ao Diário dos Campos, Arruda destaca o trabalho que vem sendo realizado e garante que será o próximo governador do Paraná. "A campanha começa nesta reta final. As pessoas vão decidir em quem vão votar a partir de agora", aponta, sobre as pesquisas, que o mostram em terceiro lugar na intenção de votos. "A velha política é o que estão fazendo agora e a população já passou a enxergar isso. Eu tenho certeza absoluta que vou ganhar as eleições", frisa. Arruda esteve acompanhado dos candidatos a deputado estadual Julio Küller (MDB) e George de Oliveira (PMN), e do prefeito de Castro, Moacyr Elias Fadel Junior (MDB), coordenador geral da campanha.

Segundo Arruda, entre as principais propostas para o seu mandato está a redução das tarifas de água e luz, assim como do gás de cozinha. "Para isso, vamos diminuir a distribuição de lucros, tanto da Copel quanto da Sanepar. Existe margem para distribuir os lucros, sendo o máximo é 50% e o mínimo 25% de lucro para os acionistas. Hoje o governo utiliza o percentual mais alto, nós vamos voltar à margem de 25%. Também vou investir em tarifa social. Hoje tem tarifa mínima por metro cúbico, que é 5 m³. Nós vamos fazer com que o pagamento seja proporcional ao uso, não vai ter tarifa mínima. Sem contar que hoje é cobrado por 5m³ o valor mínimo, que é por 10m³", afirma.

Em relação ao preço do gás de cozinha, ele destaca que vai reduzir o ICMS que hoje é de 18% para 10%. "Fui relator do Simples Nacional e pude me especializar em finanças. Aprendi que quando todos pagam menos, o governo arrecada mais, porque não tem sonegação. Se criarmos um ambiente favorável, o governo também vai arrecadar mais", explica, argumentando que a diminuição da arrecadação de ICMS que propõe não deve impactar as finanças do governo. "Além disso, ao reduzir as tarifas de luz e água, se aumenta o poder de compra das famílias, fomentando a economia do estado", complementa.

O grande diferencial de sua gestão, caso seja eleito, será governar para as pessoas que mais precisam. "Hoje se governa para os ricos. Eu vou governar para quem precisa de educação e saúde pública de qualidade", aponta Arruda. O candidato afirma ainda que pretende estimular o agronegócio, em especial o pequeno produtor, através do fortalecimento de instituições como Iapar e Emater.

No que se refere à região, Arruda destaca que pretende investir no turismo e defende ainda que a gestão do Parque Estadual de Vila Velha seja feita pela UEPG. "Vamos fazer investimentos importantes na universidade e queremos parcerias no desenvolvimento de políticas públicas".

Momento político

Arruda também comentou sobre recentes escândalos políticos no Paraná, que resultaram na prisão do ex-governador Beto Richa (PSDB), secretários estaduais e empresários, entre eles o próprio sogro de João Arruda, sob suspeita de direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de propina a agentes públicos no Paraná. "Entendemos que esta será uma eleição de muitos votos brancos e nulos, mas percebo que quem vai para a urna é quem quer mudança. E neste sentido, somos melhor opção porque somos oposição a este modelo de gestão adotado no estado nos últimos anos", conclui.

Estrutura

Arruda afirma que deve enxugar a estrutura do governo, mantendo sete secretarias, entre elas a Secretaria das Cidades, que substituiria a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. "É esta secretaria que vai fazer o diagnóstico do que as cidades precisam e a partir disso faremos os investimentos", diz.

Educação

Para o candidato, o confronto entre forças policiais e professores, ocorrido no Centro Cívico, em 2015, trouxe muitos prejuízos para a educação do estado. "Perdemos três posições no Ideb. Para recuperar a educação conto com o apoio da candidata a vice, Eliana Cortez, que é professora e conhece a realidade das escolas. Vamos primeiro de tudo melhorar a estrutura das escolas, que hoje estão precárias, e vamos investir em capacitação aos professores. Neste sentido, o PDE [Plano de Desenvolvimento da Educação] será a espinha dorsal do nosso projeto de desenvolvimento".

 

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