Na segunda quinzena de outubro, o Governo Federal anunciou queda no preço da gasolina nas refinarias com impacto direto no bolso do consumidor. No início de novembro, um novo anúncio também com reflexo nas bombas. Mas será que o usuário realmente está pagando menos?
Às vésperas de se programar para o período de férias, onde as viagens levam boa parte do dinheiro economizado ao longo do ano, quais cifras os motoristas vão encontrar nos postos de combustíveis?
Se você vai viajar, então é bom dar uma conferida no mapa de preços que o DIÁRIO DOS CAMPOS preparou. A diferença de valores, dentro do Paraná, chega a quase R$ 0,30 em litro, com a gasolina comum sendo vendida pelo preço médio de R$ 3,862 o litro em Maringá e a R$ 3,576 em Curitiba. Em Ponta Grossa, a média é de R$ 3,767 o litro.
Quando a base da comparação é a nível nacional o maior valor do litro da gasolina está no Rio de Janeiro, na capital, com a média de R$ 3,981. Goiânia não fica longe no quesito preço alto, com os usuários pagando R$ 3,911 o litro.
A gasolina tem os menores valores em Joinville (Santa Catarina) e São Luís (Maranhão), R$ 3,345 em ambos os municípios. Já em Camboriú (Santa Catarina) custa em média R$ 3,447, enquanto em Brasília, R$ 3,467 o litro.
Etanol
Quem tem carro com motor flex e pretende utilizar o etanol para economizar também precisa ficar atento, pois a variação de preço é grande. O menor valor está em São Paulo, capital, R$ 2,629. Já em Cuiabá (Mato Grosso) o litro sai em média por R$ 2,679.
No caso dos maiores valores eles estão em Gramado (Rio Grande do Sul), R$ 3,823 o litro e em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), R$ 3,655 o litro.
Segundo o diretor da Associação dos Operadores de Postos de Combustíveis em Ponta Grossa, Hélio Sacchi, o que explica a disparidade de preços é a livre concorrência. A única diferença é no Rio Grande do Sul onde a tributação é maior, diz.
Postos reduzem preços, mas continuam pagando mais caro
O diretor da Associação dos Operadores de Postos de Combustíveis em Ponta Grossa, Hélio Sacchi, conta que nas bombas o preço já está menor, porém os postos continuam pagando para as distribuidoras o mesmo valor pelos combustíveis.
De acordo com o diretor, a expectativa é de que o repasse para os postos aconteça a partir da próxima semana. A distribuidora ainda deve baixar para poder compensar o que já reduzimos, diz. A queda no diesel foi em torno de R$ 0,10 o litro e de R$ 0,06 na gasolina.
Já a pesquisa realizada semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra discreta queda nos preços na semana de 6 a 11 de novembro, com o litro custando em torno de R$ 3,767. Na semana anterior, o litro girava em torno de R$ 3,779.