Em 2022, foram mais de 2.400 casos registrados em que uma mulher é vítima de violência, sendo que quase 500 foram feminicídios. Ou seja, a cada dia ao menos uma mulher morreu apenas por ser mulher. Os dados são da Rede de Observatórios da Segurança.
Vítima de violência
Formas de salvar as vidas e de acolher essas mulheres estão sendo debatidas nesta segunda-feira (17) e terça-feira (18) no 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira, em Brasília.
A Casa presta atendimento humanizado e integrado às mulheres vítimas de violência. São oferecidos, por exemplo, serviços de acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; acesso à Justiça, ao Ministério Público e à Defensoria Pública.
No encontro são trocadas experiências sobre o trabalho realizado na Casa da Mulher e também atualizadas as diretrizes e protocolos de atendimento.
“Para que não tenhamos cada local com uma casa isolada, sozinha, nós precisamos ter uma linha de atendimento, uma linha da qualidade, da efetividade do resultado, enquanto uma política nacional que vai dar conta de respaldar a vida das mulheres e garantir segurança no atendimento”, explicou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Casas de acolhimento
O governo federal anunciou em março a construção de 40 novas casas de acolhimento a vítimas de violência. Em Ponta Grossa, a prefeitura já iniciou as obras da Casa da Mulher Brasileira. Localizado na avenida dos Vereadores, em Oficinas, o espaço será dedicado ao acolhimento, prestação de serviços e acompanhamento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
O investimento de R$ 989 mil conta com recursos do Governo Federal. O projeto em execução prevê uma estrutura com mais de 220 m², incluindo salas de atendimento, sala multiuso, fraldário, brinquedoteca, entre outros.