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Troca-troca de técnicos no futebol Brasileiro. O que o Operário tem a ensinar

Com quatro títulos no comando do Operário Ferroviário, o técnico Gerson Gusmão parte para a quarta temporada em Vila Oficinas. Trata-se de algo raro no futebol brasileiro, levando em consideração a constante troca de treinadores.

Na Série A do Brasileirão deste ano, por exemplo, apenas Renato Portaluppi (Grêmio), Odair Hellmann (Internacional) e Mano Menezes (Cruzeiro), permanecem à frente das suas equipes. Alguns clubes chegaram até mesmo a ter mais de dois treinadores nesta temporada.

A receita para longevidade no comando

De acordo com o treinador, de 44 anos e natural de Novo Hamburgo (RS), a receita para esta longevidade no Fantasma se deve a três momentos pontuais, destacando a confiança que foi dada pela direção do grupo gestor do futebol profissional do Operário Ferroviário no momento mais crítico.

A trajetória de Gerson Gusmão como treinador do Operário Ferroviário iniciou em 2016. “Foi quando o clube estabeleceu a meta para conseguir calendário. Isso foi alcançado com conquista da Taça FPF Sub-23, que colocou o Alvinegro na Série D”, conta o treinador, que assumiu a função no dia 23 de março de 2016. Vale lembrar que em 2015 ele também foi campeão paranaense da série A com Fantasma. Na ocasião como auxiliar técnico de Itamar Schulle.

Em 2017, já no comando do time principal, o objetivo era voltar para a elite do Paranaense. Mas acabou não dando certo. Apesar de toda pressão, o presidente Álvaro Góes bancou o treinador em Vila Oficinas. “Acredito que no momento da dificuldade foi demonstrado confiança. Isso foi fundamental e refletiu positivamente no vestiário. Com a sequencia do trabalho veio a classificação e o título da Série D”, avaliou o treinador.

No terceiro momento, em 2018, o Alvinegro voltou para a elite estadual e alcançou o acesso para a Série B, além da conquista do bi nacional, com o título da Série C. Contudo, o treinador alvinegro entende que a permanência no comando do Fantasma também se deve à gestão de trabalho com os jogadores.  “Sempre trabalhamos com todos no grupo. Assim, todos são valorizados e através dos treinos, quando são escalados, todos sabem o que fazer no jogo”, afirmou o treinador. O início das atividades para a temporada 2019, começa na próxima segunda-feira, dia 19 de novembro.

A dança das cadeiras na Série A

De acordo com material publicado pelo globoesporte.com, em média, um treinador permanece cerca de seis meses no comando de uma equipe na elite do futebol brasileiro. A sequência de resultados negativos e as eliminações são os principais motivos que ajudam a explicar a dança das cadeiras de técnicos no país.

Quando analisados os períodos destas mudanças de comando, percebe-se que os meses com mais trocas coincidem com o fim de algumas competições, como Estaduais e Brasileiro.

Atlético-PR e Bahia são os times com mais trocas de treinador desde 2003. As duas equipes tiveram 63 comandos diferentes no período, sendo que o Rubro-Negro teve 37 contratações de técnicos e o Tricolor, 39. Já o Cruzeiro é o campeão no quesito de menor rotatividade. Foram apenas 18 técnicos na Raposa e, contando os interinos, 27 comandos diferentes.

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