Fábio Matavelli
O preço da banana caiu 22,91% mês passado
O custo médio da cesta básica de Ponta Grossa registrou alta de 0,18% em novembro, de acordo com levantamento da Divisão Extensão Universitária da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex/DEU), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A compra dos 34 produtos que compõem a pesquisa passou de R$ 456,59, valor registrado em outubro, para R$ 457,42, no último mês.
Em novembro, conforme a pesquisa da UEPG, dos 34 produtos analisados, 14 itens registraram aumento de preços, enquanto 20 tiveram os preços reduzidos. O produto que mais aumentou foi o tomate, com 31,29%, e com maior queda, a banana com 22,91%. Ambos pertencem ao grupo de hortifrutigranjeiros, cujos preços tiveram alta de 4,44%.
No grupo alimentação geral, os preços caíram, em média, 0,44% de um mês para outro. O destaque vai para o leite, que teve queda de 7,71%. O extrato do tomate subiu 6,89%. No açougue, os preços subiram 2,29%. A carne bovina registrou alta de 3,59% e a carne de frango teve redução de 0,91%.
Os preços caíram 3,97% no grupo higiene. Por outro lado, o xampu teve aumento de 7,17%. Já o desodorante caiu 0,99%. Entre os produtos de limpeza também houve retração, 0,27%, destacando-se o amaciante, com elevação de preços em 4,59%, e o desinfetante, com queda de 2,43%.
ICB
O Índice Cesta Básica (ICB) é aferido mensalmente pela UEPG, com base nos hábitos de alimentação, higiene e limpeza de famílias residentes em Ponta Grossa, com até três membros e renda mensal de um a cinco salários mínimos. A pesquisa compara os preços praticados na primeira semana de cada mês, com os preços praticados no mesmo período do mês anterior.
Com base no salário mínimo nacional (R$ 724), os técnicos da UEPG constataram que uma família com renda mensal de um salário mínimo despenderia 63,18% do seu orçamento para adquirir todos os produtos da cesta básica em novembro. No caso de famílias com renda de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, a despesa com a cesta básica representa 31,59%, 21,06%, 15,79%, e 12,63% da renda doméstica, respectivamente.