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Tesouro Nacional dá aval para R$ 60 milhões em pavimentação para PG

Ponta Grossa obteve a aprovação junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para a realização de uma operação de crédito de R$ 60 milhões. A operação financeira permitirá obras de pavimentação e aquisição de equipamentos de informática.

O secretário da Fazenda de Ponta Grossa, Cláudio Grokoviski, explica que a Secretaria Nacional avaliou se o município possui capacidade financeira para arcar com o empréstimo, e que após o aval da STN, o próximo passo é a análise de documentos e posterior assinatura de contratos com a Caixa Econômica Federal, responsável pela operação de crédito.

Conforme estabelecido, ainda em 2018, após assinado o contrato, o município deverá receber R$ 5 milhões, no ano seguinte R$ 30 milhões e em 2020 recebe R$ 25 milhões. “Foi uma vitória porque a STN disse que o município tem condições de obter este empréstimo”, afirma Grokoviski. “É muito importante entrarmos no ano com valores já garantidos para investimentos. É claro que o município pode ter alguma dificuldade, precisar economizar, mas independente de qualquer coisa, em 2019 terá R$ 30 milhões para investimentos e no ano seguinte mais R$ 25 milhões”, explicou o secretário.

Desse total, R$ 55 milhões serão voltados a investimentos para ampliar o índice de pavimentação asfáltica no município. A estimativa é que com este volume seja possível asfaltar até 55 quilômetros. Os outros R$ 5 milhões para investimentos na área de informática e tecnologia.

Além de estudos técnicos, as regiões contempladas devem ser definidas junto à população, com a realização de audiências nos bairros.

O valor de R$ 60 milhões obtido pela prefeitura de Ponta Grossa deve ser parcelado em 120 meses, com carência de 24 meses e tenha como garantia os recursos do Fundo de Participação do Município (FPM) destinados a Ponta Grossa.

Inadimplência

O secretário ainda reforça que o volume de empréstimo feito pelo município poderia ser maior caso a inadimplência no município fosse menor. “Só fazemos empréstimos porque o município não tem recursos para aplicar em investimentos. Se a inadimplência não fosse tão grande, poderia se emprestar não R$ 60 milhões, mas talvez R$ 30 milhões, ou R$ 40 milhões”, explica.

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