Menu
em

Tecnologia de reconhecimento facial chega a 1,6 mil colégios estaduais

Foto: AEN

Novidade implementada neste ano na rede estadual de ensino, a chamada por reconhecimento facial chegou a 1.667 colégios em maio. A nova solução possibilita que os professores façam a chamada usando o celular, que reconhece os estudantes por biometria facial, agilizando um processo até então muito manual: a famosa lista de chamada no começo das aulas. Essas imagens não ficam armazenadas no dispositivo ou com os docentes, garantindo direito à privacidade das crianças.

Leia também: Ponta Grossa terá musical infantil da ‘Wandinha’ neste domingo

Tudo começou no início desse ano letivo com o cadastro de fotos dos alunos pelo aplicativo Escola Paraná. Após essa etapa, a chamada em sala é feita por meio do aplicativo Escola Paraná Professores ou pelo Registro de Classe Online (RCO), acessado em um navegador de internet, ambos desenvolvidos pela Celepar. Os professores podem tirar até quatro fotos da turma, e a presença é concedida cumulativamente para cada registro fotográfico, apresentando o número de estudantes reconhecidos em cada foto.

A lista de presença completa então aparece na tela e o professor pode fazer ajustes manuais caso algum estudante não tenha sido reconhecido. 

“Essa solução está disponível em mais de 1,6 mil escolas ao professor. No momento em que for fazer a chamada, em vez de fazê-la nominalmente, o que leva muito mais tempo, ele tira de uma a quatro fotos da turma e a própria solução indica quem está presente. Processadas as imagens, basta que o professor confirme”, explica o diretor de Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), Claudio Aparecido de Oliveira.

“Com o amadurecimento da solução, que começou como um projeto-piloto em 89 escolas, fomos aperfeiçoando e adequando o processo à realidade da rede. É uma novidade a mais na transformação tecnológica que estamos promovendo”, completa Oliveira.

Segundo ele, além de reduzir o tempo de chamada – em média 5 minutos (ou até mais) por aula, chamando aluno por aluno –, o objetivo é ter um registro de frequência mais preciso por meio da solução que une inteligência artificial e biometria. Nesse modelo, também não há risco de alguém responder a chamada por outra pessoa.

A ferramenta contratada pela Seed-PR segue padrões e leis de privacidade e segurança de dados. “Nem a foto do cadastro biométrico nem a do registro da frequência do dia a dia fica no dispositivo local do usuário [que tirou a foto]. É uma imagem enviada ao servidor da Celepar, criptografada e à qual não há acesso direto, somente via datacenter da Celepar. Temos total segurança e cuidado com relação ao armazenamento dessas imagens dos alunos, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, complementa Oliveira.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile